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Celebração ao Dia do Capoeirista encerra com homenagens e premiações a mestres amapaenses

Mestres de capoeira foram reconhecidos pelo trabalho social. Evento aconteceu no domingo, 15, na Fortaleza de São José.

Por Redação
15/08/2021 18h15

Os mestres homenageados construíram grande parte da história capoeirista do estado, alguns deles são reverenciados por várias gerações.

A homenagem ao Dia Estadual do Capoeirista e do Mestre de Capoeira encerrou no domingo, 15, com premiações e entrega de honrarias aos 20 mestres detentores do notório saber da Capoeira do Amapá.

A programação, organizada pela Associação Macapaense de Desenvolvimento da Capoeira (Amdecap), com apoio do Estado, também contou com apresentação de grupos, roda de conversa com os homenageados, e, como não poderia faltar, rodas de capoeira.

Os mestres homenageados construíram grande parte da história capoeirista do estado, alguns deles são reverenciados por várias gerações.

“O que faz de alguém um mestre é o trabalho que ele desenvolve pela comunidade. Através desse evento podemos não apenas ver a capoeira se tornando visível, mas também o nosso trabalho com as crianças e os jovens, a capoeira transforma vidas”, relata o mestre Eudo Banhos.

O mestre Waldir Freitas conta que participar da homenagem abriu as portas para que ele voltasse às atividades com a capoeira.

“Esse título de honra reacendeu a chama da capoeira em mim”, conta o mestre.

O mestre Paulo Axé é um dos representantes da Capoeira Angola e possui 38 anos no movimento, ele ressalta sobre a importância do segmento enquanto movimento e instrumento para as comunidades.

“Nós somos o elo da resistência, no que tange à existência dessa cultura. Sem um mestre não tem capoeira, nós somos o esteio que passou essa perspectiva de geração em geração. Nós da capoeira também fazemos um serviço social”, conclui.

Suene Rairen é mulher capoeirista e, aos 27 anos, já tem 17 anos de história na Capoeira para contar.

“Ficamos muito felizes pela valorização dos mestres e também reconhecimento dos grupos que estavam se apresentando. A organização, inclusive, teve o cuidado de visibilizar nós mulheres capoeiristas através de apresentações do coletivo, entendendo o nosso protagonismo dentro do segmento”, relata a capoeirista.

A programação durou cinco dias com o objetivo de valorizar o movimento capoeirístico e seus detentores, através de suas manifestações artísticas, mas também por meio de sua contribuição social.

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