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AÇÃO INTEGRADA

Operação Tabuleiro: Segurança Pública do Amapá remaneja internos do Instituto de Administração Penitenciária para desarticular organizações criminosas

Ação foi deflagrada sob coordenação da Polícia Penal em conjunto com as polícias Civil e Militar e envolveu cerca de 200 agentes de segurança.

Por Weverton Façanha
31/07/2025 15h15
A operação envolveu a transferência de aproximadamente 900 internos entre os diversos pavilhões da unidade prisional

As Forças de Segurança Pública do Amapá deflagraram nesta quinta-feira, 31, a Operação Tabuleiro, com o objetivo de desarticular dinâmicas de dominação territorial por parte das facções criminosas no interior da Penitenciária Masculina do Instituto de Administração Penitenciária, em Macapá.

A ação foi conduzida pela Polícia Penal com apoio das polícias Civil (PC) e Militar (PM). A operação envolveu o remanejamento de aproximadamente 900 internos entre os diversos pavilhões da unidade prisional. As atividades envolveram cerca de 200 agentes, sendo 150 de servidores da Polícia Penal, e encerraram no início da tarde, sem nenhuma ocorrência interna.

"Isso é uma medida voltada ao enfrentamento ao crime organizado, à contenção da comercialização ilícita de vagas nos pavilhões e ao enfraquecimento da estrutura criminosa interna que se vale do controle territorial para exercer poder paralelo", explicou o diretor da instituição, delegado Luiz Carlos Gomes Jr.

A ação integrada foi planejada para impedir a fixação de lideranças e coibir práticas como a ocultação de aparelhos celulares e outros itens proibidos escondidos em compartimentos improvisados dentro dos alojamentos, conhecidos como "tocas".

Cerca de 200 agentes da segurança pública estiveram envolvidos na Operação Tabuleiro

A Operação Tabuleiro representa um marco na política de segurança interna do sistema penitenciário estadual e reforça o compromisso do Governo do Amapá com o enfrentamento das organizações criminosas e a manutenção da ordem nos estabelecimentos penais.

"Estamos sempre em busca de implantar uma política permanente de redistribuição entre pavilhões e ao perder a previsibilidade de ocupação, reduz-se a eficiência das ações de comunicação e articulação criminosa no interior da unidade", reforçou o diretor Luiz Carlos.  

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