Governador Clécio Luís acompanha preparação do navio-sonda da Petrobras que será usado na pesquisa e exploração do petróleo no Amapá
Equipado para operar em águas ultraprofundas e com capacidade para até 180 tripulantes, o navio-sonda NS-42 aguarda autorização do Ibama para iniciar as atividades na região.

A 650 quilômetros da foz do Rio Amazonas, em alto mar no Oceano Atlântico e entre o Pará e o Amapá, o navio-sonda NS-42, da Petrobras, se prepara para iniciar a exploração na costa do estado. Nesta segunda-feira, 28, o governador do Amapá, Clécio Luís, visitou a embarcação, que, equipada para operar em águas ultraprofundas e com capacidade para receber até 180 tripulantes, será usada como base para a pesquisa e perfuração exploratória na região.
Durante a visita, o governador esteve acompanhado do senador Randolfe Rodrigues e de Josiel Alcolumbre, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Amapá, e conheceu a estrutura do navio durante uma visita guiada por técnicos e especialistas, que apresentaram os equipamentos, protocolos de segurança, riscos e etapas das simulações e pesquisas realizadas pela estatal.

“Vamos compartilhar todas essas etapas com a população, envolvendo a sociedade nesse processo que é tão importante. Quanto mais informação, melhor. Com uma boa simulação de acidente e uma pesquisa bem-feita, a Petrobras terá as condições necessárias para, aí sim, elaborar um plano seguro de extração de petróleo e gás na costa do Amapá. E é isso que queremos: gerar emprego, renda, autonomia e fortalecer a soberania nacional”, destacou Clécio Luís.

Atualmente, o navio-sonda NS-42 está posicionado entre as costas do Pará e do Amapá, aguardando a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para seguir até a área prevista de perfuração, que acontecerá a aproximadamente 500 km do município de Oiapoque, no extremo Norte do estado.
O próximo passo é a realização da Avaliação Pré-Operacional (APO), uma simulação obrigatória que testa a resposta a um possível vazamento de óleo. A medida reforça o compromisso com a segurança ambiental e é uma etapa fundamental antes do início das atividades de pesquisa, e, futuramente, da produção de petróleo na região.

“Daqui a alguns dias começa a pesquisa e, se Deus quiser, a perfuração vai se concretizar, beneficiando não só as futuras gerações, mas também a geração energética do país. Tudo isso com os cuidados ambientais necessários para garantir uma transição energética sustentável”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues.
A Petrobras opera com 31 navios-sonda e é referência mundial em perfuração em águas profundas e ultraprofundas, como na costa do Amapá. A lâmina d’água na região varia de 2.880 a 3.000 metros, com perfuração que pode chegar a até 5 quilômetros abaixo do leito marinho, evidenciando a complexidade e a robustez tecnológica envolvidas na operação.
“Saio daqui ainda mais convicto de que os procedimentos de segurança adotados pela Petrobras estão entre os melhores do mundo. Já visitei unidades em Houston, Dubai e de outras companhias, e não há dúvida de que a Petrobras aplica critérios rigorosos que respeitam o meio ambiente e garantem a segurança dos trabalhadores, da navegação e das comunidades locais, como os pescadores da região”, falou Josiel Alcolumbre.


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