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Governo do Amapá aprova redução do ICMS sobre óleo diesel no Confaz

Carga tributária cairá de 25% para 17%. Para não prejudicar a arrecadação do tesouro estadual, governo vai implementar medidas compensatórias.

Por Redação
29/05/2018 18h39

Autorização do Legislativo amapaense foi pactuada, durante reunião extraordinária do Conselho Estadual de Gestão FiscalAutorização do Legislativo amapaense foi pactuada, durante reunião extraordinária do Conselho Estadual de Gestão Fiscal

O Governo do Amapá conseguiu a aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para o benefício fiscal que resultará na redução da carga tributária do Imposto sobre Circulação de Mercados e Serviços (ICMS), de 25% para 17%, sobre óleo diesel e lubrificantes.

A decisão do Confaz foi divulgada na tarde desta terça-feira, 29. A aprovação teve participação direta do governador Waldez Góes, que articulou a anuência junto aos chefes de alguns Estados que se mostraram, inicialmente, contrários à propositura do Amapá.

Para não prejudicar a arrecadação do tesouro estadual com a queda do imposto, o governo vai implementar medidas compensatórias fiscais – conforme está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Para isto, o Executivo precisa da aprovação de dois projetos de lei já enviados à Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). O primeiro (PL 013/17) objetiva modernizar a legislação tributária no Amapá, como por exemplo, a definição de mecanismos para regular tributações relacionadas a documentos fiscais eletrônicos. E o segundo, denominado “Tesouro Verde”, propõe criar uma nova fonte de receita a partir de créditos florestais.

A autorização do Legislativo amapaense foi pactuada nesta terça-feira, 29, durante reunião extraordinária do Conselho Estadual de Gestão Fiscal (CEGF), articulada e conduzida por Góes. Além do governo, o encontro reuniu chefes da Assembleia Legislativa do Amapá, Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Ministério Público do Amapá (MP/AP) e Tribunal de Contas do Amapá (TCE/AP). Também foram convidados para a reunião o presidente da Associação dos Municípios do Amapá (Ameap), Ofirney Sadala, e o prefeito de Macapá, Clécio Luís Vieira, que enviou representante.

Durante o encontro, o governador destacou as ações preventivas adotadas desde o início da greve dos caminhoneiros no Amapá, como a criação do Comitê Estadual, que dialoga e traça estratégias para prezar pela continuidade dos serviços públicos essenciais, e ainda, para garantir que alimentos, combustíveis, medicamentos e demais insumos de saúde continuem a ser distribuídos e cheguem à população.

“Problemas existem, mas não tivemos desabastecimento de combustível, alimentos e demais produtos. Vamos seguir com as estratégias, com os diálogos, e contando com apoio dos demais Poderes, dos empreendedores e trabalhadores, pois nosso compromisso é, sobretudo, a ordem e o bem-estar da população”, enfatizou o governador.

Votação

O presidente da Alap, deputado estadual Kaká Barbosa, elogiou a iniciativa do Executivo em gerenciar, de forma imediata, os efeitos da crise. Ele também se comprometeu em articular a votação dos projetos em regime de urgência.

“Até esta quinta-feira [31] deveremos apreciar em plenário. O entendimento do Conselho de Gestão Fiscal é de que essa medida de redução do ICMS é plausível e imprescindível no atual cenário”, assegurou Kaká Barbosa.

O presidente do Tjap, Carlos Tork, enalteceu as ações implementadas pelo governo diante da crise de abastecimento. "O Estado do Amapá é um dos que menos está sentindo os efeitos da crise, devido à proatividade e ao compromisso com que o governo, através do diálogo, vem tratando a situação, prezando pela segurança e bem-estar da população", observou Tork.

O presidente da Ameap, Ofirney Sadala, prevê que as medidas adotadas pelo Executivo e pactuadas na reunião impactarão, positivamente, na economia local. “Com a redução do ICMS, e o fim da greve, estimamos o aumento do movimento de mercadorias e combustíveis, o que é bom para economia”, analisou Sadala.

Nesta quarta-feira, 30, o governo reunirá com representantes atacadistas e varejistas para dialogar sobre possíveis impactos aos seus estoques com a greve dos caminhoneiros.

Recursos hídricos

Numa outra frente, o Executivo também trabalha um terceiro projeto, que trata da taxação dos recursos hídricos, outra medida compensatória para melhorar as receitas do Estado com uma nova base de arrecadação. O projeto deverá ser encaminhado ao Legislativo nos próximos dias.

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