'Ter um voo Macapá-Rio todos os dias é política pública de desenvolvimento', ressalta governador Clécio Luís ao assinar redução do ICMS para a GOL
Com a alíquota do querosene de aviação reduzida de 18% para 3%, o Governo do Estado viabiliza uma rota estratégica que atende demandas do setor de óleo e gás, e impulsiona empregos, turismo e serviços.
Ao assinar o documento que oficializa a adesão da GOL Linhas Aéreas à redução da carga tributária do ICMS sobre o querosene de aviação - de 18% para 3% - o governador Clécio Luís destacou que o novo voo direto para o Rio de Janeiro, que será ofertado pela companhia no Amapá, vai gerar empregos e impulsionar uma cadeia de serviços que antes não existia no estado.
“Ter um voo diário Macapá–Rio é política pública de desenvolvimento. Isso faz parte de uma estratégia maior, que já está gerando emprego, renda e visibilidade para o Amapá. Sempre falaram das nossas vantagens comparativas e agora estamos vendo elas se concretizarem na prática. É fruto de trabalho. Não é acaso, nem um ato meramente declaratório”, ressaltou o governador.
Em pouco mais de um ano, o Amapá conseguiu viabilizar dois novos voos comerciais, demonstrando resultados concretos na expansão da malha aérea do estado. Esse avanço reforça a capacidade operacional do Aeroporto de Macapá, que, segundo a administração aeroportuária, possui plenas condições para receber novas rotas e operações de diferentes companhias.
“Batemos em muitas portas e, muitas vezes, encontramos resistência, porque os estados não queriam abrir mão de receita. Ninguém pensava, como o nosso governador Clécio, que essa medida beneficia diretamente o transporte aéreo, os passageiros e toda a economia. Sempre digo que, onde pousa uma companhia aérea, decola o desenvolvimento”, afirmou Ronaldo Veras, diretor comercial da DIX Empreendimentos, empresa que gerencia o Aeroporto Internacional de Macapá.
A demanda por um voo que conectasse Macapá ao Rio de Janeiro vinha sendo amplamente apontada por empresários do setor de óleo e gás, já que a região é hoje o principal polo petrolífero do país. Poucos meses após esses alinhamentos, a nova rota tornou-se possível com o apoio do Governo do Estado e a redução do ICMS sobre o querosene de aviação, medida que viabilizou tecnicamente a operação.
O secretário de Estado da Fazenda, Jesus Vidal, explicou que a iniciativa não representa renúncia fiscal, mas sim uma política pública voltada ao desenvolvimento do Amapá, impulsionando economia e turismo.
“Quando promovemos um benefício para qualquer empresa, é porque existe segurança jurídica por trás. Nada é concedido aleatoriamente — tudo tem um propósito, e aqui o propósito é desenvolver o nosso Amapá. É um benefício que alcança todos os segmentos envolvidos, não apenas a redução no custo da passagem ou a chegada de um voo novo, mas o fortalecimento de toda a rede”, afirmou Vidal.
Como serão os voos?
A partir de dezembro, a GOL passa a operar voos diários entre Macapá (AP) e o Rio de Janeiro (RJ), com uma breve escala em Belém (PA). A ligação aérea partirá do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – RIOgaleão (GIG) com destino ao Aeroporto Internacional de Macapá (MCP).
Segundo a companhia, o voo G3 1158 partirá do RIOgaleão às 8h30, fará escala em Belém e pousará em Macapá às 13h45, diariamente. O voo de retorno, G3 1159, decolará de Macapá às 15h10, fará a mesma escala na capital paraense e chegará ao Rio de Janeiro às 20h45.
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