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BELEZA E IDENTIDADE

Escolha da Mais Bela Negra, Belo Negro e Diversidade marca o encerramento do 30º Encontro dos Tambores, apoiado pelo Governo do Amapá

Certame de beleza marcou o fim de 12 dias de programação que agitaram o Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, em Macapá.

Por Gabriel Penha
28/11/2025 11h18
Resultado foi conhecido por volta de 1h desta sexta-feira, 28

Rosângela Cardoso, representante do Município de Porto Grande foi eleita a Mais Bela Negra 2025, em concorrido desfile na noite de quinta-feira, 27. Guilherme Campos foi escolhido o Mais Belo Negro e Daphne Rocha foi coroada com o título de Mais Bela Negra Diversidade. O certame de beleza, adiado do dia 19 devido à chuva, marcou o encerramento da programação do 30º Encontro dos Tambores, evento apoiado pelo Governo do Estado e que por 12 dias levou grande público ao Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, em Macapá. Cinco jurados tiveram a missão de avaliar quesitos como beleza, oratória, elegância e coreografia.

Na passarela, as candidatas e candidatos abriram a noite em um desfile coletivo. Depois, foi a vez do desfile em traje de banho, traje de gala e, por fim, dos desfiles temáticos; os participantes ainda responderam perguntas dos apresentadores sobre temas voltados a temas como identidade, cultura afro-amapaense e pertencimento.

“Não se trata apenas de um concurso de beleza, mas também de pertencimento e valorização de nossa ancestralidade e identidade”, destaca Mirreth Karoliny, uma das coordenadoras do desfile.

Rosângela Cardoso, representante do Município de Porto Grande, escolhida a Mais Bela Negra 2025

O resultado foi conhecido por volta de 1h desta sexta-feira, 28. Além das vencedoras das três categorias, que levaram R$ 5 mil cada, foram premiados os melhores coreógrafo, estilista e maquiador. Lorrany Mendes e Patrick Rodrigues passara as faixas aos sucessores, que agora reinam absolutos até 2026. 

“O Encontro dos Tambores chega ao fim, ratificando o compromisso do Governo do Estado, sob a liderança do governador Clécio Luís, de apoiar e valorizar os eventos voltados para a valorização da cultura e das comunidades tradicionais do Amapá”, destaca a diretora em exercício da Fundação Marabaixo, Laura Silva, que estava junto com a equipe de colaboradores da pasta dando apoio para a organização do evento.

Guilherme Campos foi escolhido o Mais Belo Negro

O evento traz a proposta de integrar as comunidades tradicionais por meio da cultura afro-amapaense, com apresentações de grupos de marabaixo, batuque, zimba, sairé, capoeira, hip-hop, reggae, samba, povos de terreiro, além de atrações regionais e shows nacionais.

Coordenadora-geral da UNA, Elísia Congó

“Chegamos ao fim do 30º Encontro dos Tambores com a certeza do dever cumprido. Foram 12 dias de uma programação intensa, mas sempre respeitando nossa pluralidade e identidade cultural. É um evento para além do palco, mas também de resistência e ancestralidade”, reforça a coordenadora-geral da UNA, Elísia Congó. 

O Tambor que nos Une

O Encontro dos Tambores é realizado pela União dos Negros do Amapá (UNA) e pelo Instituto Língua Solta, com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir – Fundação Marabaixo) e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). 

Este ano, o tema foi ‘O Tambor que nos Une’, que remete à reflexão acerca da importância do tambor e da união entre os povos tradicionais do Amapá, bem como sobre o combate ao racismo, à discriminação social e à intolerância religiosa.

Daphne Rocha foi coroada com o título de Mais Bela Negra Diversidade

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ÁREA: Cultura