Rádio Difusora celebra 79 anos como patrimônio da comunicação do Amapá
Emissora mais antiga do estado foi homenageada com café da manhã e segue como símbolo de integração entre capital e comunidades do interior.

Nesta quinta-feira, 11, a Rádio Difusora completou 79 anos de fundação. Para marcar a data, foi realizado um café da manhã especial que reuniu servidores, jornalistas e ex-locutores da emissora, em um momento de memória e reconhecimento pela trajetória daquele que é um dos mais importantes veículos de comunicação do Amapá.
Ao longo de quase oito décadas, a Difusora marcou a vida de várias gerações e se consolidou como referência na comunicação regional, levando informação, cultura e entretenimento para as áreas mais distantes da Amazônia. Patrimônio vivo da comunicação amapaense, preservando memórias e fortalecendo identidades, emissora mantém sua vocação maior: ser a voz que ecoa pelos rios, florestas e cidades do Amapá.
"Quero parabenizar a Rádio Difusora pelos 79 anos de história, de compromisso com a informação, com a população, porque a rádio é patrimônio do povo amapaense, com uma programação diversificada e uma programação que fica mais próxima dos nossos ouvintes. Estou muito feliz por participar desse momento na gestão da rádio. A difusora está em um novo momento, vamos dar um novo passo para o futuro em relação para essa migração de AM para FM, então é um momento feliz e que todos nós colaboradores da Rádio Difusora e apaixonados por comunicação, que nós possamos sempre agregar, somar e fazer dessa rádio um patrimônio público do nosso povo do Amapá", celebra a diretora da Rádio Difusora, Lilian Monteiro.

Primeira emissora a se instalar no estado, a Difusora entrou no ar em 11 de setembro de 1946. Na ocasião, o programa inaugural começou às 17h, ao som da Marcha Continental, escolhida como prefixo musical do Serviço de Alto-Falantes. A apresentação foi conduzida pelo jornalista amazonense e então diretor do Serviço de Imprensa e Propaganda (S.I.P.), Paulo Eleutério Cavalcanti de Albuquerque. Em seu discurso, Paulo Eleutério destacou que, ainda de forma modesta, o serviço preparava a cidade para uma estação que pudesse alcançar todo o Território e levar ao Brasil “a palavra fraterna e confiante do Amapá”.

Nilson Borges, diretor adjunto da emissora e profissional com 35 anos dedicados à comunicação, relembrou a importância desse legado: “Pela Difusora passaram muitas mentes, muitas palavras de grandes jornalistas e locutores. Alguns já partiram, outros ainda estão por aqui como memória viva desta emissora, que leva companhia para a comunidade, principalmente para quem mora no interior e em áreas isoladas. A Difusora tem essa especialidade de adentrar neste mundo chamado Amazônia”, afirmou.

Entre os marcos da história da emissora está o programa Alô, Alô, Amazônia, que há mais de 60 anos conecta ribeirinhos e comunidades do interior ao restante do estado. Reconhecido oficialmente como patrimônio cultural imaterial do Amapá em 2023, o programa é um espaço de comunicação comunitária, com recados sobre nascimentos, casamentos, falecimentos, anúncios de festas, torneios esportivos, além de notícias locais, fortalecendo laços sociais e culturais.
A Rádio Difusora também desempenhou papel fundamental no campo artístico e cultural, sendo palco de apresentações musicais, transmissões de eventos oficiais e excursões pelo interior através da famosa Caravana da Boa Vizinhança. Desde 1946, está instalada na rua Cândido Mendes, no prédio reformado que na época foi construído pelo Governo do então Território Federal do Amapá, em terreno cedido pela empresária Sarah Rofeff Zagury.

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