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BALANÇO RURAP

Agricultura familiar movimenta mais de R$ 124 mil e recebe novos investimentos na 54ª Expofeira do Amapá

Um dos espaços mais procurados foi o Viveiro de Mudas, que sozinho alcançou R$ 28.350 em comercializações no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

Por Cristiane Mareco
11/09/2025 15h00

O estande do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) foi um dos mais movimentados da 54ª Expofeira. Juntos, os empreendedores movimentaram R$ 124.523,50 em vendas e negócios, fortalecendo a bioeconomia e reafirmando a força do campo no desenvolvimento do estado.

Um dos espaços mais procurados foi o Viveiro de Mudas, que sozinho alcançou R$ 28.350 em comercializações. Árvores frutíferas, essências florestais e plantas ornamentais conquistaram olhares e corações de famílias inteiras.

A cadeia do açaí, símbolo da economia local, também brilhou. A Agroindústria Bio+Açaí levou para a feira mais de mil litros da bebida, sucesso absoluto entre visitantes de todas as idades. No espaço foi apresentada uma novidade: o biochá de açaí, que somou R$ 5,2 mil em vendas e despertou curiosidade pelo sabor inovador.

Mulheres que cultivam beleza

Entre flores e folhagens, o talento das produtoras do Polo da Fazendinha se destacou encantando o público com plantas ornamentais que carregam delicadeza e afeto em cada vaso. O grupo faturou R$ 12.331.

Diversidade que alimenta e gera renda

A variedade da produção rural ficou evidente em outros segmentos. O meliponário, espaço dedicado à criação de abelhas nativas sem ferrão, conduzido por Melson Monte e pelo produtor quilombola Elizeu Cirilo, trouxe mel sustentável e movimentou R$ 1.350. Já na pecuária, os suinocultores Fernando Duarte e Wellington Nery alcançaram R$ 20 mil em negócios.

Na comunidade do Maruanum, a tradicional agroindústria da farinha registrou R$ 12.735,50 em vendas. Outros produtos regionais também tiveram grande procura, comercializando R$ 1, 6 mil. A agricultura Kátia Baía, de Porto Grande, conquistou o público com comidas típicas, somando R$ 9.706.

A castanha-do-brasil, outro tesouro amazônico, também ganhou destaque. Produtoras como Miranilce, da Associação da Biodiversidade do Cajari, atraíram visitantes com biscoitos artesanais, movimentando R$ 10.635.

Criatividade no campo

A feira também foi vitrine para inovação e design. Os móveis rústicos de Régis Silva renderam R$ 11.092 em vendas. Já o licor de frutas de Aldo Carvalho R$ 1.280 e os óleos da Amazônia de Mara Carvalho R$ 1.318 completaram o leque de produtos que traduzem criatividade e identidade regional.

Para o diretor-presidente do Rurap, Kelson Vaz, a Expofeira é mais do que entretenimento.

“Este balanço mostra que a agricultura familiar do Amapá tem diversidade, qualidade e potencial de mercado. Nosso papel é dar suporte para que cada agricultor, agricultora e empreendedor rural possa crescer e gerar renda para suas famílias”, afirmou.

Investimentos para o futuro

Além das vendas, o Governo do Amapá anunciou novos investimentos no setor rural: foram entregues 125 kits de piscicultura em viveiros escavados, além de equipamentos para apicultura, pecuária leiteira e extrativismo.

Somente em Macapá e Santana, o aporte foi de R$ 1,17 milhão, dentro de um investimento estadual que ultrapassa R$ 4,36 milhões. Os kits incluem desde aeradores e ordenhadeiras até embarcações e motores de popa, assegurando produtividade, segurança alimentar e sustentabilidade para comunidades rurais.

Cooperação e inovação

Outro marco da feira foi a assinatura de dois Acordos de Cooperação Técnica com empresas da bioeconomia. A Amazon Biofert Ltda. atuará em ações de transição agroecológica e uso do biochar para recuperação de solos, enquanto a Startup Amazon Pororoca implantará sistemas de purificação de água com carvão ativado.

Segundo Kelson Vaz, a parceria abre novos horizontes.

“Estamos unindo a força do setor público com a inovação das startups e empresas da bioeconomia. Essa integração é fundamental para levar soluções sustentáveis ao campo, apoiar a agricultura familiar e promover o uso racional dos recursos naturais”, destacou.

Mais do que números

Com mais de R$ 124 mil movimentados, a participação do Rurap reafirma a missão de ser elo entre o campo e a cidade. Mais do que números, o resultado traduz o trabalho de quem planta, cria, transforma e sonha com um futuro de desenvolvimento sustentável para o Amapá.

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