Mês da Visibilidade Lésbica: Governo do Amapá celebra o período e apoia o projeto audiovisual com sessão de cinema
Durante a sessão do ‘Cine Sapatão’, em Macapá, são exibidos clipes de produção amapaense com temática lésbica e filmes nacionais.
O Governo do Estado, em parceria com o coletivo artístico "AP Delas", realizou uma sessão de cinema voltado para mulheres lésbicas. O projeto, “Cine Sapatão”, elaborado pela militante social Brenda Zeni, que também é cantora, compositora e instrumentista, exibe gratuitamente filmes brasileiros e clipes musicais com temática lésbica.
Coordenada pelo Centro AMA-LBTI (Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais), vinculado à Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM), a ação reuniu mulheres lésbicas em Macapá.
Segundo a psicóloga do Centro AMA-LBTI, Isadora Canto, a atividade não é apenas uma exibição de filmes, mas um momento que reúne um público específico para divulgar as políticas públicas que estão sendo feitas pelas e para as mulheres lésbicas.
“O Centro AMA-LBTI é único no Estado que atende um público específico e para comemorar o Mês da Visibilidade Lésbica, convidamos a comunidade para assistir obras audiovisuais que chamem a atenção para as questões e pautas do movimento. Além disso, é uma oportunidade de reforçar as redes de cuidado, resistência e pertencimento para as mulheres lésbicas”, destacou a psicóloga.
O “Cine Sapatão” realiza curadoria e exibe filmes com temática lésbica, buscando exibir obras que dialogam com o contexto político-social do momento.
“O projeto nasceu da necessidade de ocupar espaços para reunir mulheres lésbicas, conversar e dividir experiências. Essa é a primeira vez que contamos com o apoio de Governo do Amapá e é muito importante, pois nos leva a lugares com mais público, fazendo com que nossa ação tenha maior visibilidade”, ressaltou a cantora Zeni.
Uma das integrantes do coletivo "AP Delas", Céu Leehi, ressaltou a importância de contar com o apoio do Governo do Estado.
“Somos representantes de um movimento social e conseguimos chegar em lugares onde o Estado ainda não está chegando, por outro lado, essa parceria além de nos fornecer infraestrutura, faz articulações fundamentais para unir o público com o qual queremos interagir. Então, todos ganham com a aliança entre o movimento social e a institucionalidade”, pontuou Céu.
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