Governo do Amapá promove conscientização sobre o combate à violência contra a mulher em Oiapoque
Palestra da campanha ‘Amapá Por Todas Elas’, em referência ao Agosto Lilás, destacou a atuação da Rede de Atendimento à Mulher e os serviços disponíveis para a população.
Em continuidade as ações da campanha “Amapá Por Todas Elas”, o Governo do Estado promoveu uma palestra em Oiapoque sobre a importância do mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, seguida de dinâmicas para estudantes da Educação de Jovens e Adultas do Serviço Social do Comércio (Sesc).
O intuito, além de esclarecer quais são os direitos das mulheres, foi informar sobre o funcionamento da rede de apoio e os serviços de suporte às vítimas ofertados pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM), por meio do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque.
Segundo a coordenadora do Cram, Nátane Oliveira, para fortalecer o combate à violência doméstica e de gênero foram esclarecidos os tipos de violência, direitos das mulheres, prevenção de casos e como se proteger com a Lei Maria da Penha.
“É muito importante esclarecer jovens e adultas sobre os cinco tipos de violência (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), mecanismos de proteção e canais para denúncia. O objetivo é sensibilizar a comunidade, fortalecer a rede de apoio e promover relações mais igualitárias. Debater sobre os temas, fortalece o protagonismo feminino e promove a igualdade de gênero”, destacou a coordenadora.
É fundamental reforçar que o Cram oferece acolhimento, escuta, apoio psicológico, social e orientação jurídica para mulheres em situação de violência, além de apoio e capacitação para sua inserção no mercado de trabalho e sua independência financeira.
A professora Francy Azevedo, de 38 anos, disse que o conteúdo da palestra levou o grupo a refletir, obter conhecimento e saber onde buscar ajuda em caso de violência.
“A iniciativa ajuda na construção do empoderamento feminino e possibilita que possamos nos unir em busca de uma sociedade mais justa e mais livre de violência. Estamos mais conscientes e sabemos que temos que denunciar abusos e participar ativamente da construção do futuro que desejamos ter”, pontuou a professora.
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