Governo do Amapá integra capacitação de profissionais para funcionamento da Casa da Mulher da Fronteira, em Oiapoque
Atividade híbrida foi coordenada pelo Tribunal de Justiça do Amapá, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral e o Depac Fronteira.
O Governo do Amapá integrou uma capacitação de profissionais brasileiros e franceses, para aperfeiçoar a cooperação transfronteiriça de apoio da Rede de Atendimento à Mulher (RAM) e da futura Casa da Mulher da Fronteira (CMF). A ação foi promovida pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) e Desenvolvimento, Prevenção, Acompanhamento e Cooperação de Fronteiras (Depac Fronteira).
A atividade híbrida aconteceu entre os dias 2 e 4, em Oiapoque, no extremo Norte do estado. Uma das participantes foi a psicóloga do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque, que pertence à Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM), Ledyanne Sena. Ela falou da importância da iniciativa, principalmente para as mulheres da fronteira.
“Foi muito gratificante participar desse momento, principalmente como profissional da fronteira. Foi esclarecido o funcionamento dessa CMF e como vai ser feito o atendimento psicossocial, além de sabermos como vai o procedimento e acolhimento dessas mulheres em situação de violência doméstica no município. Estamos felizes em poder contar com mais esse suporte, porque antes tínhamos um pouco mais de dificuldades para fazer a proteção das vítimas de violência”, pontuou a psicóloga.
Ao final do evento, foi feita a leitura do regimento da CMF, e a leitura da carta dos parceiros, consolidando o compromisso com a RAM e o fortalecimento das políticas públicas para mulheres.
Casa da Mulher da Fronteira
A Casa da Mulher da Fronteira (CMB), na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, em Oiapoque, está com a previsão de inauguração para setembro de 2025. O espaço tem como principal foco oferecer atendimento integral e humanizado, durante 24 horas por dia, às mulheres em situação de violência, tanto brasileiras quanto estrangeiras. O espaço para o funcionamento do equipamento está sendo articulado pela Coordenadoria da Mulher do Tjap.
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