Parceria: Projeto Higidez já permitiu a digitalização de 800 mil prontuários civis no Amapá
Iniciativa é da Polícia Federal, com apoio do Governo do Estado. Expectativa é integrar todos os amapaenses ao sistema de identificação até o 2º semestre.
Encontro aconteceu nesta sexta, 17.
Nesta sexta-feira, 17, o governador, Waldez Góes, reuniu com o com superintendente da Polícia Federal no Amapá (PF/AP), delegado Anderson Bichara, para tratativas sobre os avanços do Projeto Higidez - a iniciativa já digitalizou 800 mil prontuários civis no estado, a previsão é que o trabalho seja concluído no segundo semestre deste ano, integrando todos os amapaenses ao sistema de identificação.
O Projeto Higidez é de iniciativa da PF/AP e conta com o apoio do Estado. A ação iniciou em 2020 como forma de aumentar a confiabilidade dos dados criminais disponíveis e garantir maior aproveitamento e compartilhamento dessas informações entre as instituições de segurança pública estaduais e federais. Monitores do Amapá Jovem auxiliam na etapa de informatização do processo.
Parceria entre Governo do Amapá e Polícia Federal já fez 36,5 mil identificações criminais no Estado
O chefe do Executivo estadual celebrou os avanços e reafirmou a parceria.
“Os avanços na modernização da identificação civil no estado são fruto de muito engajamento e comprometimento dos atores envolvidos. Vamos seguir o trabalho”, afirmou Góes.
A papiloscopista da PF, Natália Di Lorenzo, que esteve à frente do projeto desde 2020, explicou que a identificação humana não é possível em larga escala sem um auxílio de software de papilascopia e que a próxima etapa será o processo de inclusão das informações no Sistema de Biometria, chamado AFIS (Automated Fingerprint Identification System -Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais) tecnologia é usada informatização no reconhecimento de impressões digitais.
“O que garante a individualidade da pessoa é a biometria em um banco de dados único e utilizável por todos os entes federativos para atuações em conjunto. A identificação humana por meio da biometria é uma maneira de levar cidadania para as pessoas, evitando fraudes”, disse a papiloscopista.
Higidez
Além de proporcionar maior segurança e efetividade na persecução penal, a ação gera impacto na economia local, uma vez que será impossível que uma única pessoa consiga emitir no Estado carteiras de identidade com nomes distintos, prática comum entre estelionatários. A experiência garantiu ao Amapá o 1º lugar no prêmio Inovação Policial das Superintendências de todo o Brasil.
“Os cidadãos estarão devidamente identificados com dados biométricos disponíveis em banco de dados gerido pelo Instituto Nacional de Identificação”, explicou o superintendente da PF no Amapá, delegado Anderson Bichara.
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