Estudantes do Colégio Amapaense expõem mais de 50 projetos na 2ª Feira Novo Saber, em Macapá
Iniciativas pedagógicas foram realizadas ao longo do ano, voltadas para a pesquisa e aprendizagem.
O Governo do Amapá celebrou a inovação e a pesquisa nesta sexta-feira, 5, com a 2ª Feira Novo Saber do Colégio Amapaense, localizado em Macapá. O evento, que tem como tema “Integrando Saberes”, reuniu mais de 50 projetos pedagógicos desenvolvidos pelos alunos ao longo do ano letivo, promovendo a aprendizagem, a iniciação científica e o protagonismo dos estudantes.
Segundo o diretor do Colégio Amapaense, Irlando Castro, a Feira é uma vitrine para as iniciativas pedagógicas, e conta com projetos em diversas áreas do conhecimento, desde saberes tradicionais, passando por políticas públicas até as novas tecnologias.
“A iniciativa partiu das nossas disciplinas eletivas, onde se trabalha projetos, onde os estudantes colocam em prática aquilo que eles veem na teoria, com o auxílio e orientação dos professores. Isso iniciou ano passado, e é importante porque é um meio de valorizar o trabalho que os alunos produzem durante o ano”, afirma o diretor.
O professor de química do colégio, André Santos, fala do orgulho que sente em ver produtos pensados e feitos pelos estudantes. Alguns dos projetos da escola foram apresentados no stand do Governo do Amapá na COP30, em Belém, a pessoas de diversas nacionalidades.
“Sempre buscamos tornar mais acessível o conhecimento da ciência por meio do trabalho nesses projetos. A gente está fazendo a culminância hoje, mas também levamos um portfólio dessas iniciativas para a COP30, e tivemos cientistas do mundo todo visitando nosso espaço, perguntando e se surpreendendo com a ciência que fazemos no meio da Amazônia. Por meio dessas atividades, nós professores incentivamos os estudantes na iniciação científica e no protagonismo”, explica André.
Um dos projetos expostos é o da Hadassa dos Santos, de 15 anos. Junto a colegas, ela desenvolveu um aplicativo para acesso a conhecimento seguro sobre plantas medicinais amazônicas, visando resgatar a sabedoria tradicional e, ao mesmo tempo, combater a automedicação inadequada.
“Eu aprendi muito, não só sobre biologia e a medicina em si, mas também sobre a cultura e a história do Amapá. Além do foco na medicina, o nosso projeto também é muito voltado para a cultura dos povos indígenas Iaparrá e Karipuna, bem como para a história do Brasil e do estado. Estamos dando muita atenção a isso para mostrar à sociedade como as plantas eram e ainda são utilizadas, a fim de preservar essa cultura e evitar que ela se perca”, explica Hadassa.
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