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PETRÓLEO E GÁS

Em preparação do Amapá para o mercado de petróleo, governador Clécio Luís conhece experiências do Porto de Niterói

Visita técnica no estado do Rio de Janeiro demonstrou dinâmica de empresas de óleo e gás e mostrou caminhos para preparar o Amapá para a chegada deste setor.

Por Fabiana Figueiredo
30/09/2025 11h12
Governador Clécio Luís e comitiva do Amapá visitaram o Porto de Niterói, no Rio de Janeiro

Em busca de soluções inovadoras para o Amapá, o governador Clécio Luís fez uma visita técnica ao Porto de Niterói (RJ), nesta segunda-feira, 29, conhecendo as atividades dos terminais do grupo Shore, referência inovadora em base offshore e operações integradas na América Latina.

O objetivo foi entender a dinâmica que pode ser adotada no Amapá, junto a um ecossistema de empresas do setor, com as possibilidades de operações de petróleo e gás na Margem Equatorial, para um futuro com avanço econômico, com geração de mais empregos, renda e desenvolvimento sustentável para o povo do Amapá.

“É um esforço muito grande para que a base das atividades de petróleo fique completamente no Amapá. Já temos a primeira base de abastecimento no Oiapoque, que foi uma grande vitória do Amapá. Agora nós queremos que a base de verticalização da cadeia de Óleo e Gás seja na nossa região portuária, aproveitando todo o potencial que o Porto de Santana nos oferece. Estamos numa maratona de visitas a empresários, investidores e instituições, que querem ajudar o Amapá nessa preparação. Esse aqui é o futuro do Amapá”, afirmou o governador Clécio Luís.

Governador Clécio Luís visitou Porto de Niterói e conheceu base logística para empresas de petróleo e gás no Rio de Janeiro

Responsável pela gestão do Terminal 2 do Porto de Niterói, a Nitshore oferece serviços de logística de ponta-a-ponta, com atividades de movimentação de cargas, alfandegamento para importação e exportação, armazenagens, tancagens de fluidos, abastecimento de água e combustíveis, gerenciamento de resíduos e reparos navais.

O grupo oferece no terminal um prédio que reúne escritórios e espaços de áreas comuns de uso pelas empresas que atuam no setor. Representantes da maioria dessas empresas estiveram presentes na 54ª Expofeira do Amapá, a maior feira de negócios da Amazônia.

“Temos o total interesse em ter atividade na área e estamos em diálogo com o Governo do Amapá para concretizar isso. O Amapá precisa ser desenvolvido e, se tiver essa base, vai ajudar muito na operação”, descreveu o diretor da Nitshore, Gilson Gonçalves Ribeiro Junior.

Com potencial para exploração de petróleo, Amapá possui condições para receber base logística

O responsável pela maior base logística offshore da América Latina já esteve no Amapá e no mês de junho apresentou ao governador a proposta de instalação de uma base logística no estado.

Em missão no Rio de Janeiro, o governador cumpriu agendas institucionais que fortalecem a atuação do Governo do Estado em preparar e transformar o Amapá num polo estratégico na exploração de petróleo. A comitiva no terminal também foi composta pelos diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), Wandemberg Pitaluga Filho; pelo diretor de Óleo e Gás da Agência Amapá, Antônio Batista; pelo secretário de Relações Governamentais do Amapá em Brasília, Aziel Araújo; e pelo deputado estadual Rodolfo Vale.

Base logística dá suporte a empresas que atuam no setor de petróleo e gás na costa do Rio de Janeiro

Políticas públicas no novo setor industrial
Como parte dessa mesma agenda de fortalecimento da cadeia produtiva de petróleo e gás no estado, os Governos do Amapá e do Rio de Janeiro firmaram uma parceria técnica estratégica para troca de informações, programas de capacitação e o desenvolvimento conjunto de ações voltadas ao setor, contribuindo diretamente para a estruturação de políticas públicas que sustentem o crescimento dessa nova frente econômica.

Gilson Junior, diretor na Nitshore, explicou dinâmica do terminal para a comitiva do Amapá

A iniciativa se apoia na expertise do Rio de Janeiro, referência nacional na produção de petróleo e gás natural, e visa garantir que o Amapá esteja preparado técnica e institucionalmente para os desafios e oportunidades que surgem com a possível exploração da Margem Equatorial. Trata-se de mais um passo na consolidação do estado como polo logístico e produtivo da indústria petrolífera no Brasil.

Offshore
Offshore é um termo da língua inglesa que, em português, significa “afastado da costa”. A palavra designa empresas que exploram matérias-primas em alto-mar, como petróleo e gás.

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TAGS: Petróleo