Sistema penitenciário do Amapá tem mais de 240 inscritos no Enem 2019
As provas têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular e devem ser aplicadas nos dias 10 e 11 de dezembro.
Candidatos são homens e mulheres, entre 18 e 40 anos, de unidades prisionais do Amapá
O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) teve 249 inscritos de três unidades prisionais do Amapá. As provas têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular e devem ser aplicadas nos dias 10 e 11 de dezembro.
Os candidatos são homens e mulheres, entre 18 e 40 anos. As provas serão aplicadas aos candidatos internos nas unidades do Cadeião, dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), na Penitenciária Feminina e no Centro de Custódia do Zerão.
O coordenador de Tratamento Penal do Iapen, José Antonio Nunes, explica que os participantes do Enem PPL, que já concluíram ou concluirão o ensino médio ainda neste ano, poderão utilizar o desempenho no exame para acesso à educação superior.
Para Nunes, a educação é a forma de contribuir decisivamente no processo de reinserção social dessas pessoas privadas de liberdade.
“O Enem PPL oportuniza o acesso à educação superior, elevando a escolaridade da população prisional, e, quem sabe, dando novo rumo às suas vidas”, ressaltou.
Para se preparar para o processo seletivo, os internos têm aulas na Escola São José, no presídio. Os professores ensinam a grade curricular regular, mas, também, focam nas disciplinas do Enem. Para complementar os estudos, os candidatos podem pegar emprestados livros para reforçar as leituras nas celas.
Caso o aluno alcance nota e seja aprovado, para que ele possa cursar o nível superior em faculdades ou universidades, é preciso uma autorização da Justiça, solicitada para a Vara de Execuções Penais.
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