HCA orienta sobre atendimentos no período sazonal
Nessa época do ano, atendimentos mensais na unidade aumentam 166%, o que acaba causando superlotação.
Hospital da Criança e do Adolescente chega a atender 8 mil pacientes por mês durante o período sazonal
Nesta época do ano, em que o número de doenças relacionadas ao clima aumenta no Amapá, o Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) orienta a população sobre como proceder na hora de buscar atendimento, evitando, assim, superlotação da unidade e melhor acolhimento aos pacientes.
O HCA realiza, em média, 3 mil atendimentos mensais, porém, no período sazonal, conhecido como chuvoso, em que as crianças ficam mais vulneráveis, os atendimentos chegam a 8 mil, um aumento de 166%, o que, consequentemente, gera superlotação.
Por isso, a direção do hospital alerta quanto aos sintomas das patologias e em quais situações deve-se procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Pronto Atendimento Infantil (PAI).
De acordo com a diretora do Hospital da Criança e do Adolescente, Zoraima Maramalde, o período sazonal costuma ocorrer nos meses de janeiro a junho e as doenças mais comuns são as respiratórias, viroses, gripe e diarreia. O primeiro atendimento deve ser feito de acordo com a gravidade dessas doenças.
“Quando a criança não apresenta sintomas tão intensos, recomendamos que os pais façam o primeiro atendimento nas UBS, pois, assim, evita que ela fique exposta a outras infecções hospitalares e a superlotação. Após esse primeiro atendimento o médico fará uma avalição e, caso necessário, encaminhará a criança pra o PAI”, afirma a diretora.
Zoraima destaca que 80% dos casos que chegam até o HCA podem ser resolvidos nas UBS, pois são problemas mais simples como assaduras, nariz entupido, diarreia moderada, entre outros casos, que só devem ser encaminhados ao HCA após avaliação médica. “Nossa superlotação ainda relacionada a atender as demandas que são tanto das UBS quanto do HCA. Caso essas situações simples fossem resolvidos na UBS, teríamos o fluxo normalizado e evitaríamos que crianças com o quadro estável agravassem devido à grande exposição que tem no hospital”, frisa a diretora.
As orientações são, que em casos de diarreia intensa, fortes convulsões, febre acima de 40 graus, dor no peito, falta de ar ou outros sintomas graves que coloquem a vida da criança em risco, os responsáveis devam procurar imediatamente o atendimento de emergência do HCA.
Como o HCA está preparado para receber o paciente
Nesses últimos meses o HCA preparou uma logística com o objetivo de oferecer mais qualidade nos serviços e atendimento humanizado. Realizou uma série de treinamentos com a equipe multiprofissional como recepcionistas, técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos e farmacêuticos, para que todos trabalhem em conjunto, principalmente em períodos sazonais quando as demandas aumentam.
O hospital também fez algumas adaptações como a ampliação de 40 leitos em 2017, e ainda esse ano pretende abrir no anexo do hospital mais 13 leitos. “Sempre procuramos oferecer toda assistência para nossos pacientes e, por isso, nos preocupamos com o atendimento de uma equipe multiprofissional de qualidade, que faça um acompanhamento completo desde a entrada até a saída”, frisa, a gerente do Núcleo Administrativo do HCA, Joândala Lima.
Joândala também destaca que a equipe de humanização informa aos responsáveis em quais casos devem procurar o PAI e como funciona a classificação de risco. Inicialmente o paciente passa por uma avaliação, na qual o problema de saúde é classificado em cores, o que permite que pessoas com maior gravidade sejam atendidas prioritariamente independente da ordem de chegada. A cor vermelha significa grave e o atendimento será imediato, a amarela indica prioridade média e a verde significa que o atendimento pode esperar.
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