Uso inadequado de fones de ouvido pode prejudicar audição, alerta otorrinolaringologista
Volume, tempo de uso e modelo dos fones são características que podem desenvolver problemas auditivos.
Maiores queixas vêm de jovens com zumbido nos ouvidos. Em alguns casos, problemas podem ser irreversíveis
A utilização de fones de ouvido é cada vez mais comum, especialmente por crianças e adolescentes, com acesso ao celular. O acessório, usado pelo público para ouvir músicas e vídeos, também é um dos grandes causadores de problemas relacionados à audição, segundo a otorrinolaringologista Vanessa Brito.
Os prejuízos vêm pelo uso descontrolado, por longos períodos, e em volume acima do normal. “Quanto mais nova a pessoa, mais sensível é o ouvido. O recomendável é que o uso dos fones seja em um tempo seguro de uma hora, com intervalos de 10 a 15 minutos. O ideal é que o volume fique entre 80 e 85 decibéis, o que seria o equivalente à metade da barra de volume dos aparelhos”, explicou a especialista.
De acordo com a médica, a evolução dos problemas auditivos é um processo quase imperceptível e que, na maioria dos casos, já são diagnosticados como surdez, sendo, alguns, considerados irreversíveis. Para esses quadros, são indicados aparelhos auditivos. Antes que isso aconteça, é recomendável procurar ajuda médica logo nos primeiros sinais, como zumbidos, chiados alongados iguais apitos, sons de grilo, ou sensibilidade ao som.
A escolha dos modelos de fones de ouvido também é importante para manter a saúde auditiva. Os tipos intra-auriculares, que são os mais comuns hoje em dia, são os que mais causam prejuízos por ficarem mais próximos do conduto auditivo. Os modelos que ficam por fora do ouvido ficam mais distantes do conduto e, consequentemente, são menos agressivos.
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