Dia do Evangélico: Governo garante liberdade de crença e manifestação de várias religiões
Além dos eventos evangélicos, governo também reconhece o trabalho de espiritualidade e fé promovido pelas demais doutrinas religiosas.
Em 2017, o governador Waldez Góes tornou o dia de aniversário da Assembleia de Deus, Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial para o Estado do Amapá
No dia 30 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Evangélico, o decreto de Lei Nº 12.328 foi sancionado no ano de 2010 pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, mas não institui um feriado nem ponto facultativo no Brasil. A data passou a fazer parte do calendário oficial do Estado do Amapá com a sanção da Lei Estadual nº 827, em 2004, pelo governador, na época, Waldez Góes. A lei é de autoria da deputada Mira Rocha. Por esse motivo, este ano o governo decretou ponto facultativo nas repartições da administração direta e indireta, em homenagem à data.
Apesar do Estado ser laico, cabe ao Poder Público, segundo a Constituição, garantir a liberdade tanto de crença, quanto de culto e de organização religiosa, podendo, inclusive, estabelecer um relacionamento de colaboração com a Igreja, mesmo estando dela separado.
Como forma de forma de reconhecimento e incentivo ao trabalho social promovido pelas comunidades religiosas, o Governo do Estado do Amapá concede: apoio, através da criação de canais de diálogo permanentes com as comunidades religiosas; promoção de ações e serviços por meio dos quais as comunidades religiosas possam contribuir para a coletividade em parceria com a Administração Pública; cessão de equipamentos disponíveis para a realização de eventos ou celebrações de comunidades religiosas e, apoio a fóruns e eventos que promovam a religiosidade.
O pastor Rodrigo Lima Junior, administrador eclesiástico da Assembleia de Deus A Pioneira no Amapá, igreja que já possui 101 anos no Estado, afirma que a comunidade evangélica amapaense tem muito a comemorar no dia 30 de novembro, pois alcançou várias conquistas durante os últimos anos. “O atual governo sempre foi parceiro do povo de Deus, garantindo que os segmentos conquistem aquilo que consideram ser seus direitos e, o povo evangélico, como um movimento, organizado têm recebido esse reconhecimento através do apoio do poder público”, destacou.
Em 2017, por exemplo, o governador Waldez Góes sancionou a lei que torna o dia 27 de junho Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial para o Estado do Amapá, a data comemora o aniversário da Assembleia de Deus no Amapá. A Lei é de autoria da deputada estadual Marilia Góes e foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa.
De acordo com dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 187 mil protestantes no Amapá, representando 28% da população, o que significa que a cada 10 amapaenses, 3 são evangélicos. O número supera a média brasileira, que é de 22,16%.
Outras religiões
Além dos eventos evangélicos, o Governo do Amapá também reconhece o trabalho de espiritualidade e fé promovido pelas demais doutrinas religiosas presentes no Estado. Por esse motivo, o governo investe também na realização de eventos religiosos da igreja católica, umbandista, candomblecista, budista e outras crenças.
Alguns exemplos são o Círio de Nazaré, Festa de São Tiago, Festa de Nossa Senhora da Piedade no Igarapé do Lago e eventos religiosas de matriz africana que sempre recebem o apoio do Estado quando é solicitado.
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