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Iniciação musical encanta participantes de oficinas ofertadas pela Ueap e Walkíria Lima

Foram ofertadas 55 vagas distribuídas entre adolescentes, jovens e adultos para oficinas de violão, piano, flauta doce e canto coral.

Por Diego Diniz
03/07/2018 17h39

Professores e estudantes de música da Ueap são responsáveis pela inicialização musical, como o acadêmico Felipe Nascimento

A Universidade do Estado do Amapá (Ueap), iniciou nesta terça-feira, 3, as quatro oficinas destinadas aos interessados em aprender as bases da teoria musical com 55 vagas distribuídas entre adolescentes, jovens e adultos. As oficinas foram idealizadas pelo Colegiado de Licenciatura em Música da Ueap como parte da programação de inauguração do novo Centro Walkíria Lima, a ser entregue pelo Governo do Amapá nesta quinta-feira, 5, em prédio reformado na Rua Eliezer Levy, s/n, próximo à Praça da Bandeira.

De acordo com a coordenadora de Licenciatura em Música da Ueap, Ana Paula Amaral, as oficinas são direcionadas às pessoas que não possuem conhecimentos musicais. “A ideia é oportunizar às pessoas que têm vontade de estudar música, noções básicas do universo musical, como forma de incentivar os participantes a ingressarem em uma universidade de música”, explicou a docente.

Primeiros acordes

Professores e estudantes de música da Ueap são responsáveis pela inicialização musical das turmas de violão, flauta doce, piano e canto coral, cujas oficinas encerram nesta quarta-feira, 4.

A professora de Flauta Doce e de História da Música Brasileira, do Colegiado de Música da Ueap, Mizz Sara Cordeiro, é flautista e, há 8 anos, atua como orientadora de música. Ela que ministra as aulas de introdução à flauta doce e adiantou que os alunos vão conhecer a história da flauta e seu significado que vai além de um aparente brinquedo. Pois, irão conhecê-lo como um instrumento que gera uma formação técnica e profissional, além de trabalharem a respiração e a articulação para poder iniciar as notas musicais.

“As oficinas podem ajudar as pessoas que têm interesse de entrar no conservatório, no caso o curso técnico de Flauta Doce. Pois aqui, elas desenvolvem as primeiras noções de respiração e leitura de partituras”, afirmou a professora Mizz Sara Cordeiro.

Maria Laura da Silva, de apenas 9 anos, aproveitou a oportunidade para tentar aprender as técnicas básicas da flauta doce, instrumento que ela já possuía em casa. “Achei muito legal, espero agora conseguir entrar no curso do conservatório”, planeja a pequena flautista.

Outra aluna da oficina de flauta doce é a professora de Educação Física, Lucilene Alves Rocha, 37 anos. Ela não esconde a ansiedade de poder se introduzir nesse universo musical e já adiantou que que vai continuar estudando. “Infelizmente, temos pouco tempo para aprender tudo, são apenas dois dias de oficinas. Mas, vou aproveitar ao máximo e seguir as orientações dos professores para continuar estudando esse instrumento”, anunciou Lucilene Alves.

O professor de música da Universidade do Estado do Amapá, Emanuel Cordeiro, que ministra a oficina de violão, ressalta que a oficina é um momento especial para os participantes. Pois, a maioria deles não têm conhecimento musical.

Inicialmente, eles são instruídos sobre a postura, relaxamento, técnica de manusear o instrumento e, posteriormente, a nomenclatura, cifras, notas e função dos dedos. A partir disso, é que são orientados sobre alguns acordes e levadas de violão popular para chegar à música.

“A Ueap, através dessas oficinas, está oportunizando e incentivando as pessoas a entrarem no mundo da música, desenvolvendo a inteligência musical e a socialização por meio das aulas em grupos e conhecimentos musicais com o ensino melódico, harmônico e rítmico através do violão”, enfatizou o professor Emanuel Cordeiro.

A estudante Ana Beatriz Santos, 14 anos, é uma das alunas da oficina de violão. Ela disse que aprender a tocar esse instrumento é um sonho que tem desde criança e, que hoje, está sendo realizado.

“Sempre gostei de violão, mas nunca tive oportunidade de participar de algum curso ou oficina. Achei que fosse algo mais simples, mas agora sei que para tocar exige técnica e conhecimento prático. Estou grata pela atenção e dedicação dos professores. Se eu pudesse, passaria o dia todo aqui”, declarou a adolescente encantada com o primeiro contato com o instrumento dos sonhos.

As instruções de violão são ministradas pelo professor Emanuel Cordeiro e pelo monitor Filipp Sena. Já a oficina de flauta doce é orientada pela professora Miiz Sara Cordeiro e pelos monitores acadêmicos Felipe Nascimento e Tânia Guedes. A introdução ao piano e as oficinas de canto coral ficaram sob a responsabilidade do professor Tiago Costa e dos monitores acadêmicos Ana Letícia Sfair e Junior Oliveira.

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