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Governador Clécio Luís, em Brasília, questiona reajuste de 24% na conta de energia dos amapaenses

A possibilidade de aumento foi considerada inadmissível pelo gestor do executivo amapaense que, junto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, trabalham para barrar o reajuste na conta de energia do povo amapaense. 

Por Redação
Colaboração: Winicius Tavares
17/12/2025 16h46
O ato da agência foi considerado inadmissível pelo gestor do executivo amapaense.

O governador Clécio Luís esteve em Brasília-DF, na última terça-feira, 16, para buscar soluções e questionar a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre a decisão de reunir os diretores da autarquia para discutir o reajuste anual das tarifas de energia no Amapá, estimado em 24%. O ato da agência foi considerado inadmissível pelo gestor do executivo amapaense.

Após tomar conhecimento da tentativa de aumento, o governador embarcou imediatamente para Brasília e mobilizou uma ação conjunta da bancada federal do Amapá, para intervir e barrar o reajuste na conta de energia do povo amapaense. 

A iniciativa ocorre diante da preocupação com os impactos diretos do aumento no orçamento das famílias e da necessidade de transparência em um tema que afeta diretamente a vida da população. Para o Governo do Estado, decisões dessa magnitude não podem ser tomadas sem amplo debate e sem considerar alternativas que reduzam o impacto tarifário.

“Não vamos aceitar esse aumento, não é aceitável que milhares de famílias sejam penalizadas por decisões que desconsiderem a realidade do nosso Estado. A agência está sendo cruel com a nossa população”, destacou o governador Clécio Luís, durante reunião com líderes da ANEEL. 

Governador Clécio Luís (à esquerda)

Na última semana, o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, e o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, encaminharam ofício à ANEEL solicitando que o reajuste não seja votado enquanto não forem considerados mecanismos que possam mitigar o aumento, especialmente a utilização de recursos já previstos em lei.

Nesse contexto, a CEA Equatorial, distribuidora de energia no estado, também solicitou mais esclarecimentos à agência reguladora sobre como serão considerados na tarifa os recursos provenientes da repactuação do Uso do Bem Público (UBP) - encargo pago por hidrelétricas à União e que pode ser utilizado para reduzir as tarifas de energia nos estados das regiões Norte e Nordeste.

Para o Governo do Estado, decisões dessa magnitude não podem ser tomadas sem amplo debate e sem considerar alternativas que reduzam o impacto tarifário

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