'História bonita, construída com determinação e disciplina, que inspira além dos muros da polícia', celebra governador Clécio Luís nos 23 anos do BOPE
Celebração contou com demonstrações operacionais, homenagens e inauguração de novo campo oficial da unidade.
Uma das unidades de elite mais importantes da segurança pública do Amapá, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar celebrou 23 anos de criação nesta segunda-feira, 8. Presente na cerimônia, o governador Clécio Luís destacou que a tropa transmite segurança ao cidadão ao mesmo tempo em que desperta o respeito e o temor necessários ao criminoso, reforçando o efeito pedagógico da farda, da arma e da viatura com resultados efetivos.
"É uma história bonita, construída com muito suor, lágrimas, determinação e disciplina, que inspira outros batalhões e também a sociedade civil, além dos muros da polícia. Além das ações práticas, o BOPE cria na população uma percepção essencial de segurança. Sempre que é acionado, atua com sucesso e mantém uma taxa de efetividade de 100%", destacou Clécio Luís.
A celebração contou com tradições militares, desfiles e demonstrações da tropa, com cães, armamentos e escudos. O evento também marcou a inauguração do campo oficial do BOPE, viabilizado por emenda parlamentar do deputado federal Vinícius Gurgel e contrapartida do Tesouro do Estado.
A programação incluiu a entrega de medalhas a militares, homenagens a civis que contribuíram com a corporação e a premiação da 14ª edição dos jogos internos do BOPE, que teve como campeã-geral a Companhia de Controle de Distúrbios Civis (Choque).
Uma tropa de elite
Na atual gestão, a unidade passou por um aporte significativo, tanto em material operacional quanto em investimentos no desenvolvimento dos recursos humanos, como reforça o comandante do BOPE, o tenente-coronel, Michael Tarick.
"Nesse período de governo, tivemos profissionais que atuaram na formação de outras tropas, policiais que concluíram cursos de operações especiais, operações químicas e também capacitações na área de inteligência. O BOPE consegue reunir não só o conhecimento técnico, mas também toda a logística necessária para conduzir operações especiais em nosso estado", explicou Tarick.
O comandante-geral da Polícia Militar do Amapá, coronel Costa Júnior, destacou que o BOPE é uma unidade de referência no estado por ser a base de formação de soldados e agentes, e que a corporação ganhou reconhecimento nacional e internacional, com policiais ministrando cursos na Guiana Francesa e em outros estados, resultado do elevado nível de capacitação da tropa.
"Eles têm a oportunidade de interagir com profissionais com grande expertise operacional real, o que fortalece toda a instituição. Hoje, com 23 anos, o Batalhão ainda é jovem, mas já é muito forte dentro da cultura de segurança pública do Amapá. Tenho certeza de que terá vida longa, continuará se especializando e seguirá oferecendo suporte essencial às guarnições que protegem nossa população em todo o estado", enfatizou o comandante.
A especialização do batalhão fortalece os resultados e a política de segurança do Estado, que registrou os menores índices de violência dos últimos 15 anos. O Amapá avançou com mais tecnologia, inteligência e ações integradas, e, nesse processo, o BOPE vem atuando nas operações mais complexas e apoiando outras unidades.
"É um grupo especializado que vem trabalhando de forma eficiente, com profissionalismo e servidores motivados, entregando uma segurança pública cada vez melhor ao povo amapaense. Neste ambiente de integração e com todos os investimentos realizados, reforçamos o compromisso do Governo do Estado em celebrar este grande momento histórico dos 23 anos do BOPE", enfatizou o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Cezar Vieira.
Duas décadas de serviço à sociedade
Criado pelo Decreto nº 6.803, de 6 de dezembro de 2002, o BOPE nasceu para fortalecer as operações de alta complexidade da Polícia Militar do Amapá, inicialmente estruturado com a Rotam, especializada em rondas táticas motorizadas; o Choque, responsável pelo controle de distúrbios civis; e o COE, dedicado às operações especiais.
Em 2013, a ativação da quarta companhia, o Giro, completou a organização atual da unidade, que se consolidou como referência em preparo técnico e resposta imediata em cenários críticos.
"A governadora Dalva teve a honra de criar o BOPE em dezembro de 2002 e, a partir de 2003, já como governador, assumi a responsabilidade de implantá-lo. Esse processo elevou de forma significativa o nível de preparação da corporação e contribuiu para que a Polícia Militar se tornasse cada vez mais preparada para atuar na ostensividade e dar respostas quando necessário, independentemente do dia, da hora ou do local", afirmou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Em uma trajetória que se mistura à própria história do batalhão, o tenente Iannes Michael, de 45 anos, ingressou no BOPE em 2004. Prestes a completar 22 anos na unidade, ele lembra que chegou ainda jovem, movido pelo desejo de servir e pelo sonho de integrar uma tropa de elite. Ao longo desse tempo, acumulou experiências marcantes, participou de operações decisivas e viu gerações de policiais se formarem.
"Hoje é uma honra participar da solenidade de 23 anos do nosso Batalhão. Só temos a agradecer a Deus pelos livramentos, pelas muitas ocorrências perigosas que enfrentamos, mas nas quais Deus sempre esteve ao nosso lado. É uma satisfação receber todas as autoridades presentes e os amigos da imprensa, e vamos celebrar este aniversário do nosso Batalhão", disse Michael.
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