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AVANÇOS NA SAÚDE

Hcal intensifica tratamento de colecistite aguda no Amapá com aquisição de novas caixas cirúrgicas específicas para colecistectomia

Novos equipamentos ampliam procedimentos minimamente invasivos e agilizam o atendimento a pacientes com inflamações na vesícula.

Por Roberta Corrêa
24/11/2025 17h50
Novas caixas cirúrgicas específicas para colecistectomia

O Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal) ampliou a capacidade de atendimento a pacientes com colecistite aguda após a aquisição de novas caixas cirúrgicas específicas para colecistectomia, procedimento de retirada da vesícula biliar. A iniciativa faz parte dos investimentos do Governo do Estado para ampliar cirurgias eletivas pelo Programa Zera Fila.

Atualmente, cerca de 300 pessoas aguardam pelo procedimento no Amapá. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) prevê realizar 200 cirurgias até o fim do ano, reduzindo significativamente o tempo de espera e prevenindo complicações associadas à doença.

As novas caixas cirúrgicas adquiridas pelo Hcal incluem pinças, câmeras de vídeo, trocáteres e instrumentos delicados projetados para cirurgias minimamente invasivas. O conjunto possibilita maior precisão e segurança durante a laparoscopia, aumentando o número de procedimentos diários e reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes.

A diretora técnica do Saúde Link, Rosália Freitas, explica que a colecistite é uma inflamação da vesícula biliar, geralmente causada por cálculos, pequenos depósitos endurecidos de gordura e sais biliares.

“A colecistite é tratada por uma técnica minimamente invasiva, na qual a vesícula biliar e os cálculos são retirados. Esses cálculos obstruem a passagem da bile, provocando inflamação, dor intensa e risco de infecção”, detalha.

Rosália Freitas, diretora técnica do Saúde Link

Segundo a médica, o uso das novas caixas cirúrgicas especializadas torna o procedimento mais seguro, rápido e menos invasivo, reduzindo o tempo de internação e permitindo o retorno precoce às atividades cotidianas.

Entre os pacientes beneficiados está Maria Luciene, 42 anos, que teve a primeira crise em 2023. Após exames, recebeu diagnóstico de colelitíase (presença de cálculos na vesícula) e conviveu com episódios recorrentes de dor abdominal até ser chamada para a cirurgia, realizada na manhã desta segunda-feira, 24, acompanhada pelo marido.

“Em um ano descobrimos as pedras da vesícula e, após o diagnóstico, fomos orientados a entrar no programa Zera Fila. Hoje a cirurgia foi realizada com sucesso, e ela já está se recuperando”, relata o marido, Adervan Silva.

Maria Luciene, recuperando-se na enfermaria
Adervan Silva, marido e acompanhante da paciente

Com a aquisição de novos equipamentos e a intensificação das cirurgias, o Hcal e o Programa Saúde Link reforçam o compromisso de reduzir filas, modernizar serviços e ampliar o acesso a procedimentos de média complexidade.

A Sesa reforça que a meta é alcançar o maior número de pacientes possível ainda este ano, garantindo que pessoas com colecistite aguda tenham acesso rápido a um tratamento seguro e eficaz.

Instrumentos delicados projetados para cirurgias minimamente invasivas

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ÁREA: Saúde
TAGS: Hcal