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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Amapá destaca potencial da sociobioeconomia em painel na COP30

O Plano de Sociobioeconomia apresentado é uma política estruturante que fortalece as cadeias produtivas sustentáveis, ampliando oportunidades e valorizando a floresta.

Por Alexandra Flexa
16/11/2025 10h10
Painel de Sociobioeconomia é destaque na COP30

O Governo do Amapá reforçou, na quinta-feira, 14, a importância da agenda da sociobioeconomia durante o painel “Sociobioeconomia na Amazônia: Amapá rumo ao desenvolvimento sustentável”, realizado no Pavilhão Pará, na Zona Verde da COP30, em Belém.

O encontro reuniu especialistas, gestores públicos, empreendedores e representantes de organizações nacionais e internacionais comprometidos com a construção de um modelo econômico baseado na conservação, na inclusão social e na valorização dos conhecimentos tradicionais.

O Amapá foi representado por Jaqueline Homobono, coordenadora de Clima e Serviços Ambientais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). No painel, foram apresentados os avanços na estruturação do Plano Estadual de Apoio à Sociobioeconomia (Peas). Ela destacou que o estado, reconhecido por possuir 97% da cobertura vegetal nativa preservada, está consolidando um modelo de governança que integra instituições públicas, setor produtivo, comunidades tradicionais e parceiros internacionais, transformando o potencial socioambiental em desenvolvimento econômico de longo prazo.

“O Amapá está organizando a governança de forma estratégica e participativa, para que a sociobioeconomia avance do papel para resultados concretos nos territórios. O Peas é uma política estruturante que fortalece cadeias produtivas sustentáveis, amplia oportunidades e valoriza quem vive da floresta, colocando o estado no centro da transição ecológica brasileira”, afirmou Jaqueline Homobono.

Jacqueline Homobono, coordenadora da Sema em painel de apresentação do Plano de Sociobioeconomia

O evento contou ainda com a participação de Valda Gonçalves, CEO do Engenho Café, que compartilhou a experiência de inovação, agregação de valor e atuação sustentável da empresa, ressaltando o papel fundamental dos empreendimentos locais na transformação da sociobioeconomia em realidade econômica para o Amapá.

“É gratificante ver nosso trabalho na vitrine do Amapá, mostrando para o mundo as riquezas e nossa capacidade de criar soluções. O Café Engenho já possui certificação que garante nossa ampliação no mercado, e é muito importante mostrarmos nossos produtos da bioeconomia amapaense”, enfatizou Valda.

O debate foi mediado por Sérgio Xavier, coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC), que destacou a relevância da articulação entre governos, instituições, academia e sociedade civil na construção de modelos inovadores e inclusivos de desenvolvimento para a Amazônia.

O encontro reforçou que a sociobioeconomia é um dos caminhos mais estratégicos para o cumprimento das metas climáticas do Brasil e para a promoção de um futuro sustentável para a Amazônia amapaense.

Sérgio Moreira, consultor Sênior do Plano de Sociobioeconomia

Representando o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Rogério Studart ressaltou a importância de mecanismos financeiros e da cooperação internacional para fortalecer cadeias produtivas e ampliar investimentos em bioeconomia, destacando que o Amapá reúne condições únicas para se tornar referência amazônica em desenvolvimento sustentável.

O Governo do Amapá segue atuando com parceiros nacionais e internacionais para viabilizar projetos, fortalecer cadeias produtivas e garantir que o Peas avance com participação social, justiça climática e geração de renda nos 16 municípios do estado.

A COP da Amazônia
A  30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) inicia nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.

Com cerca de 73,5% de seu território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.

A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.

Encontro reuniu especialistas, gestores públicos, empreendedores e representantes de organizações nacionais e internacionais

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