'Vivemos um momento histórico de avanço e celebração', afirma indígena durante Conferência sobre Mudança do Clima
Diogo Karipuna, 24 anos, do município de Oiapoque, celebra a presença e a representatividade dos Povos Originários da Amazônia amapaense na COP30.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), realizada entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém do Pará, tem sido palco de protagonismo para os Povos Originários que integram a delegação do Amapá. O Governo do Estado marca presença no evento global com mais de 300 representantes de diversos segmentos, reforçando o compromisso em dar voz e visibilidade ao povo da floresta.
Entre os integrantes da comitiva chefiada pelo governador Clécio Luís, está o jovem Diogo Karipuna, da aldeia Karipuna, no município de Oiapoque, extremo Norte do Amapá. Para ele, a presença dos Povos Originários na COP30 marca um momento histórico, em que participam ativamente das ações de governo e apresentam sua realidade com voz efetiva, celebrando as conquistas e avanços do estado, como o lançamento, nesta terça-feira, 11, do Plano Estadual de Apoio à Sociobioeconomia, uma matriz econômica que valoriza os saberes tradicionais e o protagonismo dos povos da floresta.
“Sabemos o quanto é importante, para nós, povos indígenas, e para o Governo do Amapá, participar da COP de forma efetiva. O governador Clécio tem mostrado compromisso e luta pelo desenvolvimento do nosso estado de forma participativa, e é por isso que estamos aqui. Vivemos um momento histórico de avanço e celebração”, comera o indígena Diogo Karipuna.
A secretária de Estado dos Povos Originários, Sônia Jeanjacque, destacou que a presença indígena na conferência reforça o compromisso do Governo do Amapá com a construção de políticas públicas participativas e sustentáveis.
“A participação dos povos indígenas do Amapá na COP demonstra que estamos no caminho certo ao construir políticas públicas com a escuta e a presença ativa das nossas lideranças. O Plano de Socioeconomia, lançado pelo Governo do Estado, foi elaborado de forma conjunta, valorizando os saberes tradicionais e a contribuição dos povos originários em cada eixo estratégico. Ver nossas comunidades apresentando suas experiências e soluções sustentáveis em um espaço como a COP reforça que o Amapá é referência em desenvolvimento com respeito à cultura, ao território e à diversidade dos povos indígenas”, ressaltou Jeanjacque
A COP da Amazônia
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) inicia nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.
Com cerca de 73,5% de seu território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.
A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.
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