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ORIENTAÇÃO SOBRE ASSÉDIO

Governo do Amapá realiza palestra para alunos do ensino médio sobre como identificar, prevenir e agir sobre casos de assédio, em Oiapoque

Estudantes da Escola Estadual Joaquim Caetano receberam orientações para comprovar e proceder rapidamente em casos de assédio.

Por Ana Anspach
07/11/2025 17h01
Alunos da rede pública recebem orientações sobre assédio

O Governo do Estado promoveu na Escola Estadual Joaquim Caetano da Silva, no município de Oiapoque, palestra voltada para alunos dos 8º e 9º anos, com o tema: “Assédio: identificar, prevenir e agir”. A atividade coordenada pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM), contou com a participação da equipe do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque. 

O objetivo além de informar e conscientizar a juventude é orientar para identificar as diversas formas de assédio e como se defender das situações. Durante o encontro, a equipe técnica promoveu momentos de diálogo e reflexão, destacando a importância do respeito aos limites do outro e do combate a qualquer forma de desrespeito ou violência.

A psicóloga do Cram, Ledyanne Senna Sousa, explicou que diversos comportamentos podem constituir assédio sexual, e que é definido por condutas de conotação sexual praticadas contra a vontade de alguém, de forma verbal, não verbal ou física, e que criam um ambiente intimidatório, hostil ou humilhante. 

Psicóloga do Cram, Ledyanne Senna Sousa, ministra palestra sobre assédio

“O assédio sexual pode ocorrer em variados contextos, especialmente em instituições de ensino. É importante ressaltar que, para ser considerado assédio, o comportamento deve ser indesejado pela vítima e, em alguns casos, reflete uma demonstração de poder desproporcional. As ações inoportunas causam impacto psicológico e emocional na vítima e são consideradas crime, passíveis de consequências jurídicas”, frisou a psicóloga.

Um caso claro de assédio sexual é quando a pessoa que assediou ocupa uma posição hierárquica mais alta, cujas decisões podem ter efeitos nas condições acadêmicas da pessoa assediada. São ofertas ou insinuações para receber algum tipo de recompensa por se submeter a certos requisitos sexuais ou retaliação se a pessoa não se submeter.

A coordenadora do Cram, Nátane Oliveira, destacou que ninguém deve se calar diante do assédio — é essencial falar, pedir ajuda e apoiar quem sofre esse tipo de situação.

Coordenadora do Cram, Nátane Oliveira (à direita)

“Falar sobre o assédio é um ato de coragem e uma ferramenta poderosa para a prevenção, justiça e construção de um ambiente mais seguro e respeitoso para todos. Nossa rede de apoio é comprometida com a proteção, respeito e a valorização das mulheres e adolescentes”, pontuou Nátane.

Como denunciar situações de violência e assédio?

  • Casa da Mulher da Fronteira (CMB): Um espaço que funciona 24 horas por dia e oferece atendimento integral e humanizado, incluindo apoio psicossocial, delegacia especializada, defensoria pública e alojamento de passagem. Atende mulheres brasileiras e estrangeiras.
  • Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque: Oferece auxílio e proteção às vítimas. 
    Telefone/WhatsApp: (96) 98402-9406 (funciona 24 horas por dia para ligações e mensagens).
    Endereço: Rua Joaquim Caetano da Silva, nº 1000 (prédio do Super Fácil)
  • Ligue 190. Uma viatura da Polícia Militar é enviada imediatamente até o local para o atendimento. Disponível 24h por dia, todos os dias. Ligação gratuita.
  • Ligue 180. A denúncia pode ser feita de forma anônima. Disponível 24h por dia, todos os dias. Ligação gratuita.  

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