Caravana dos Direitos Humanos do Amapá visita Santana para ouvir população e levar demandas à conferência estadual
Iniciativa percorre os municípios amapaenses para identificar desafios locais e fortalecer políticas públicas de direitos humanos.
Com o objetivo de construir propostas para a 1ª Conferência Estadual de Direitos Humanos, que ocorre na sexta-feira, 31, no Ceta Ecotel, o Governo do Amapá concluiu, na manhã desta quarta-feira, 29, a Caravana dos Direitos Humanos no município de Santana, localizado a 23 quilômetros de Macapá.
Sob a coordenação da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (Sedih), a etapa santanense escolheu 20 delegados que levarão as demandas da população à conferência.
A gerente do Núcleo do Direito da Pessoa Idosa da Sedih, Josiane Vale, destacou que, nas demais escutas ativas, as principais demandas identificadas incluem a falta de infraestrutura e a ausência de incentivos e projetos voltados para o segmento.
“O apoio às pessoas com deficiência e a falta de oportunidades de trabalho para idosos também estão entre as principais demandas apresentadas”, pontuou a gerente.
Os debates são organizados em diversos eixos temáticos, que abordam assuntos como o enfrentamento às violações de direitos, o fortalecimento da democracia, a justiça climática, entre outros.
Também participou do evento o gerente do Núcleo da Pessoa com Deficiência da Sedih, Rogério Santos, que detalhou as principais demandas levantadas até o momento, envolvendo principalmente a criação de centrais de conselhos nos 16 municípios do estado.
“Além disso, questões como desmatamento e conflitos de terra também são discutidas durante as caravanas”, acrescentou Rogério.
A vereadora de Santana, Ithiara Madureira, compareceu ao evento e ressaltou a importância da Caravana dos Direitos Humanos no município, elogiando a iniciativa e destacando o processo de escolha dos delegados.
“É significativa a discussão e a participação da população na construção de políticas públicas, especialmente em relação às mulheres, aos idosos e à saúde”, afirmou a vereadora.
Tanto a Caravana quanto a Conferência Estadual funcionam como espaços democráticos de escuta ativa, promovendo a participação direta da sociedade civil na formulação de políticas públicas voltadas à promoção e efetivação dos direitos humanos no Amapá.
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