Governo do Amapá celebra 72 anos do Hospital da Mulher Mãe Luzia com avanços históricos em estrutura e atendimento
Investimentos recentes fortalecem a capacidade assistencial e reafirmam o compromisso do Estado com a saúde materno-infantil.

Um momento de acolhimento com as pacientes e homenagens aos servidores marcou os 72 anos do Hospital da Mulher Mãe Luzia, celebrado no sábado, 13 de setembro. A unidade, a primeira maternidade construída no estado, especializada em atendimento de alto risco, vive um momento histórico com a reforma e ampliação da estrutura realizada pela atual gestão do Governo do Amapá.
A programação contou com música ao vivo e atividades de integração, reconhecendo o empenho dos profissionais que diariamente dedicam sua energia e compromisso ao cuidado de gestantes, puérperas, recém-nascidos e pacientes que buscam a unidade. O clima foi de alegria e gratidão, reforçando o sentimento de pertencimento e a importância de cada colaborador na história do hospital.

"São sete décadas de serviço, e agora vivemos um novo momento, com investimentos do Governo do Estado e do senador Randolfe Rodrigues em nossa estrutura física. Isso traz mais dignidade para a população amapaense. Estou muito feliz em comemorar este aniversário com tantas conquistas", destacou Luíza Cruz, diretora do Hospital da Mulher.
Nos últimos meses, o hospital recebeu uma nova UTI Neonatal com 32 leitos, além da revitalização do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) e a construção de sete novas enfermarias com 40 leitos. A Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCO) também foi reformada para ofertar 30 leitos para recém-nascidos de médio risco.

As obras garantem mais conforto, segurança e agilidade no cuidado aos pacientes. A expansão foi possível com emendas parlamentares do senador Randolfe Rodrigues, articulação da deputada Edna Auzier e execução da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), dentro do projeto de requalificação lançado pelo governador Clécio Luís em 2023.
A nova estrutura inclui consultórios ginecológico e neonatal, sala de ultrassonografia, sala vermelha, triagem, sala de observação, recepção humanizada, sanitários modernos e acesso exclusivo para ambulâncias. Já as enfermarias, entregues em abril de 2025, foram construídas no espaço do antigo estacionamento e hoje funcionam como apoio estratégico, dando maior fluidez ao fluxo hospitalar.

Para quem conhece o hospital de perto, os avanços representam mais que obras físicas. “São três décadas de trabalho. Comemorar mais um ano é uma glória, uma dádiva. Foram muitos anos prestando serviço à comunidade, e o Mãe Luzia continua sendo referência no estado”, conta Vera Rezende, enfermeira obstetra há 30 anos na unidade.
Mesmo com muitos avanços pela frente e com as obras em andamento, as melhorias também são percebidas por quem busca atendimento. Entre eles está a massoterapeuta Jamille Cardoso Lima, que lembra bem como era, quando teve o primeiro filho no hospital, para os dias atuais.
"Estou sendo bem tratada e só tenho a agradecer. Notei muita diferença do que era antes e de como está agora. Há 14 anos tive meu filho aqui e hoje estou em tratamento e as melhorias são notáveis", relatou Jamille.

O Hospital da Mulher é responsável pelo atendimento especializado em neonatologia, e também oferta pré-natal para pacientes com gestações de alto risco e o Banco de Leite Humano (BLH), responsável pela coleta, pasteurização e distribuição do alimento que chega aos bebês internados na UTINeonatal.
“Fui muito assistida nas minhas gestações. Só tenho a agradecer. Agora, com a nova estrutura e os novos leitos, a maternidade Mãe Luzia está ainda melhor”, disse a autônoma Josiane Ferreira Barreto, mãe de dois filhos.

Hospital da Mulher Mãe Luzia
Fundado em 1953, o hospital se consolidou como principal maternidade do estado, oferecendo assistência especializada e humanizada. Hoje, aos 72 anos, a unidade reafirma sua missão de cuidar da vida com dignidade e acolhimento para todas as mulheres amapaenses.
A unidade é responsável por realizar cerca de 1,5 mil atendimentos e 500 partos por mês. Desses, 10% das mulheres que dão entrada na unidade são de municípios do Pará como Chaves, Afuá, Breves e Almeirim.
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