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Governo do Amapá reforça importância do acompanhante durante atendimento de pacientes no Hospital da Mulher Mãe Luzia

Lei garante presença de uma pessoa de confiança em consultas, exames e procedimentos, além de aliviar a ansiedade e dar segurança às mulheres acolhidas na unidade.

Por Roberta Corrêa
15/09/2025 15h00
Claudia Pinho com seu marido, que lhe acompanha durante a internação

A paciente Cláudia Pinho, ao dar entrada no Hospital da Mulher Mãe Luzia para ter seu filho, contou com o apoio e suporte emocional do marido durante todo o atendimento. O acompanhante é um direito legal, previsto na lei nº 14.737/2023, de novembro de 2023, que garante a todas as mulheres, seja em consultas, exames ou procedimentos médicos, a presença de alguém da sua confiança. Esse direito vem sendo reforçado na unidade.

"É muito importante esse direito. Tive meu filho recentemente e a presença do meu acompanhante, que foi meu marido, foi fundamental nesse momento. Me senti mais segura e amparada em ter alguém que confio ao meu lado", ressaltou Cláudia.

Cartazes esclarecendo o direito das mulheres foram fixados nos ambientes dentro do hospital

No Hospital da Mulher, essa garantia se traduz em acolhimento real e atenção personalizada. Gestantes, mães e pacientes podem contar com um acompanhante de confiança, que oferece apoio emocional, segurança e conforto em momentos delicados. Para muitas mulheres, a presença de alguém próximo é capaz de aliviar a ansiedade e trazer confiança.

Psicóloga Ana Cecilia do setor psicossocial do HMML

O setor psicossocial do hospital é responsável por garantir esse direito e reforçar a importância da legislação. A psicóloga Ana Cecília destaca que a presença do acompanhante é mais do que um direito legal, é um gesto de cuidado, acolhimento e respeito, capaz de transformar a experiência da mulher no hospital em um momento de segurança, afeto e confiança.

"O acompanhante é fundamental para que a mulher se sinta acolhida, ouvida e respeitada. A presença de alguém de confiança ajuda a reduzir medos e fortalece a sensação de segurança, transformando o atendimento em uma experiência mais humana", destacou.

Ela acrescenta: "Nos momentos de maior vulnerabilidade, o nascimento de um filho precisa de um apoio. A pessoa precisa ter alguém com vínculo, que traga segurança e suporte emocional. O acolhimento, o primeiro impacto ao chegar no hospital, é mais eficiente quando o paciente conta com alguém próximo, e assim acolhemos tanto a paciente quanto a família", explicou.

A lei está fixada em vários ambientes do hospital, deixando claro tanto para as equipes profissionais quanto para as pacientes, os seus direitos. Além disso, todas as unidades de saúde da rede hospitalar mantêm avisos visíveis sobre o direito ao acompanhante, garantindo que nenhuma mulher se sinta sozinha ou desinformada durante o atendimento.

O Governo do Estado do Amapá reforça que essa medida não é apenas uma obrigação legal, mas uma política de cuidado integral, voltada para proteger a saúde física e emocional das mulheres.

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ÁREA: Saúde