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MULTICULTURALISMO

‘Estou adorando conhecer um pouco da cultura indígena’, diz francês ao visitar Maloca dos Povos Originários na 54ª Expofeira do Amapá

Diretamente de Paris, o policial militar Alexandre Monteux, de 28 anos, comentou que ao conhecer o Amapá pela primeira vez ficou encantado com a diversidade cultural.

Por Bianck Bastos
02/09/2025 20h13
Diretamente de Paris, o policial militar Alexandre Monteux, de 28 anos, comentou que ao conhecer o Amapá pela primeira vez ficou encantado com a diversidade cultural e que viria durante toda a semana para a maior vitrine de negócios e oportunidades da Amazônia.

De turistas nacionais aos internacionais, a Maloca dos Povos Indígenas na 54ª Expofeira do Amapá, no Parque de Exposições da Fazendinha, é uma das atrações de sucesso e consagrou-se como o centro do multiculturalismo e dos saberes tradicionais que proporcionam uma imersão na cultura das etnias do Amapá e Norte do Pará. E, pela primeira vez, diretamente de Paris, o policial militar Alexandre Monteux, de 28 anos, foi um dos visitantes que ficou admirado com a diversidade cultural do local e disse que viria durante toda a semana para o maior evento de negócios da Amazônia.

“Eu nunca tinha vindo ao Amapá, e hoje tive a oportunidade de conhecer essa linda feira, que é enorme e cheia de coisas para ver. Estou adorando conhecer um pouco da cultura indígena, porque não temos essa presença comum em Paris, então, é muito interessante ver tudo isso de perto. Aproveitei para comprar muitas coisas de artesanato, eu gosto disso e vou comprar muito mais em outros lugares porque virei toda semana para a feira, estou com muito tempo e quero aproveitar”, comentou Monteux.

Alexandre Monteux provando as tradicionais bebidas indígenas

O militar adquiriu artesanatos como remos e decorações da loja itinerante Xandoca do museu Kuahí, recentemente reformado e modernizado pelo governador do Amapá, Clécio Luís.  Os produtos foram comercializados pelo jovem Yan Ynoré, de 25 anos, da etnia Karipuna, da aldeia Santa Isabel, que ficou feliz pela facilidade de vender os itens para diversos públicos durante o evento.

Alexandre Monteux com o vendedor indígena Yan Ynoré

“Estamos tendo um retorno financeiro muito bom, está sendo incrível vir comercializar os produtos da loja Xandoca na Expofeira. Os produtos que estão saindo são as camisas, já estão quase todas esgotadas. Sinto-me muito feliz em ver as pessoas comprando, porque nosso museu foi inaugurado recentemente, então trazer um pouco do Kuahí para esse evento é muito gratificante e importante para nós indígenas”, afirmou Ynoré.

A Loja Xandoca carrega o nome e o legado de Alexandrina dos Santos “Xandoca”, uma das parteiras mais respeitadas do povo Karipuna, guardiã de saberes ancestrais e da força das mulheres indígenas do Amapá. E a presença das marcas empreendedoras dos povos tradicionais na 54ª Expofeira reforça a importância da inclusão, valorização e o fortalecimento dos artesões indígenas.

A maloca está localizada próximo ao Açaiódromo, ao lado do espaço dos Povos Ancestrais, Palco 3. O horário de funcionamento é das 17h às 23h40. Durante a programação, as equipes da Secretaria de Estado Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi) disponibilizam degustação das tradicionais bebidas: caxixi, caxiri, sacura e aluá, além dos beijus de farinha. 

Maloca possui diversos produtos confeccionados por indígenas

Arte Indígena

Ademais, o espaço conta com o sucesso das pinturas corporais dos grafismos dos Tiriyó e Kaxuiana, etnias vindas do Norte do Pará. As gravuras representam a arte, a identidade, as relações com os seres da natureza e símbolo da resistência da ancestralidade dos originários. A iniciativa tem se popularizado nos eventos do Governo do Amapá, e os não indígenas aproveitam a oportunidade de vivenciar a experiência intercultural que atravessa gerações.

A maior Expofeira de todos os tempos. Pra movimentar o Amapá! 

Com o tema "Amazônia Sustentável e Desenvolvida", a 54ª Expofeira do Amapá iniciou no sábado, 30 de agosto, e segue até 7 de setembro. Realizado pelo Governo do Estado e a Associação dos Músicos e Compositores (AMCAP), o evento é a maior edição da história, com uma área 46% maior que no ano passado. Com cerca de 482 empresas expositoras, a maior vitrine de negócios e oportunidades da Amazônia marca a geração histórica de 100.870 mil empregos formais no estado. São 20.637 mil novos empregados desde janeiro de 2023, um crescimento de 25% em dois anos e sete meses de gestão. Além disso, a 54ª Expofeira deve movimentar, em média, mais de R$ 600 milhões em negócios, impulsionando setores como agronegócio, energia limpa e empreendedorismo popular.

A programação é diversa, com mais de 500 atrações culturais, incluindo um Espaço Gastronômico, um Parque de Diversões e eventos esportivos. Para garantir a segurança dos visitantes, o efetivo foi reforçado em 35%. Além disso, estratégias de atendimento de urgência e emergência também são ampliadas. A feira sedia ainda a 1ª ExpoAmazônia, em preparação do Amapá para a COP30 com destaque ao potencial do estado no desenvolvimento sustentável e economia verde.

Com apoio cultural do presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre, e da Cervejaria Império, a programação também recebe shows nacionais gratuitos ao público. No line-up, foram confirmados artistas como Ivete Sangalo; Alexandre Pires; as duplas sertaneja Henrique & Juliano e Jorge & Mateus; Xand Avião, Manu Bahtidão; Léo Foguete; Cassiane e Maria Marçal. Além das bandas de forró Calcinha Preta e Limão com Mel; a banda de rock cristão Rosa de Saron; e o “Festival das Aparelhagens” com nove grupos do Amapá na Arena das Rainhas.

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