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Amapá está entre os estados que registraram aumento no desempenho de estudantes negros e pobres

Melhora foi registrada por instituto nacional, que avaliou o ensino entre 2019 e 2023, período antes e depois da pandemia. Melhora no desempenho se dá pelo investimento do Governo do Estado.

Por Joyce Batista
28/08/2025 14h00
Amapá está entre os 11 estados que apresentaram melhora nos indicadores entre 2019 e 2023

O Amapá é um dos 11 estados brasileiros a registrar melhora no desempenho de estudantes negros e pobres no ensino básico, entre 2019 e 2023, no período antes e depois da pandemia. O aumento nos indicadores foi divulgado pelo instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), que analisou os resultados de raça e grupo socioeconômico do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

O percentual do estado para o aprendizado adequado entre estudantes de baixo nível socioeconômico saiu de 10,8% em 2019 para 11,3% em 2023. Considerando o ensino de português, esses indicadores foram de 16,9% em 2019 para 18,4% em 2023.

O levantamento aponta resultados dos estados contemplados com o Valor Aluno/Ano Resultado (Vaar), um dispositivo do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) que aumenta os repasses para as redes que apresentam melhora no desempenho dos alunos vulneráveis.

Índices apontam para melhora no desempenho de estudantes negros e de baixa renda

Segundo a secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro, a melhora no desempenho se dá pela aplicação correta dos recursos e também pelo investimento do Governo do Amapá na reestruturação da infraestrutura das escolas, tanto da parte física quanto em relação aos materiais para a parte pedagógica.

“Seguimos avançando com a nossa educação, trabalhando em todas as frentes para garantir esses resultados positivos e o melhor aprendizado e desenvolvimento dos estudantes, em especial os que estão em situação de vulnerabilidade. Além disso, o Governo do Amapá também está pensando no futuro da educação, e já entregou 28 escolas em todo o estado”, frisa a secretária.

Sandra Casimiro, secretária de Estado da Educação

Além disso, o Amapá conseguiu aumentar o percentual de estudantes pretos, pardos e indígenas com aprendizado adequado, saindo de 14,2% em 2019 para 15,5% em 2023. Também foi registrada alta em relação à língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental, do 5º ao 9º ano. Em 2019, eram 19,5% desse público e, em 2023, foram 21,8%. Já taxa de brancos e amarelos com aprendizagem adequada também cresceu, saindo de 23,5% para 32,6% durante o mesmo período.

Já em relação à matemática nos anos finais do fundamental, o percentual de alunos pretos, pardos e indígenas com desempenho adequado na disciplina saiu de 4,8% para 5,3%, em 2019 e 2023, respectivamente. No mesmo período, os indicadores de brancos e amarelos também registraram aumento de 6,2% para 7%.

No cenário nacional, os demais estados que apresentaram melhora foram: Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Pará, Paraná e Goiás. Entre as capitais brasileiras, quatro conseguiram diminuir a desigualdade racial e socioeconômica, sendo Macapá, Aracaju, Vitória e Goiânia.

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ÁREA: Educação