Eleição de 32 delegadas para etapa nacional marca encerramento da 5ª Conferência de Políticas para Mulheres do Amapá
Encontro apoiado pelo Governo do Estado reuniu diversas lideranças feministas, políticas, sociais e comunitárias.

Com a participação de mais de 60% dos municípios do Amapá, a 5ª Conferência Estadual de Políticas para Mulheres (CEPM), encerrou nesta terça-feira, 26, no auditório do Sebrae/AP. O evento iniciou com a participação da Ministra das Mulheres, Márcia Lopes, debateu políticas públicas e elegeu 32 delegadas que vão representar o Amapá na fase nacional, no período de 29 de setembro a 1º de outubro, em Brasília (DF).
Sob a coordenação do Conselho Estadual dos Direito da Mulher (Cedimap) com o apoio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM) e movimentos sociais, o evento prosseguiu no segundo dia, com palestras temáticas, onde o público conheceu mais sobre as propostas de trabalho. No espaço externo, mulheres empreendedoras tiveram a oportunidade da venda com produtos e alimentos típicos.

As propostas foram elaboradas em 5 eixos, incluindo saúde, cultura e educação antirracista, autonomia econômica, direito ao território e sustentabilidade, e espaço de poder e decisão. A presidente Cedimap, Alzira Nogueira, ressaltou que o evento teve um excelente resultado, porque envolveu não apenas a atuação do Conselho, mas também a dedicação de cada movimento social e sociedade civil nos municípios.

"O resultado positivo foi impulsionado pela soma dos esforços da atuação do Cedimap e sociedade civil, movimentos sociais, governo do estado e todos que ajudaram a concretizar a retomada da Conferência. Destacamos, ainda, a qualidade das propostas elaboradas, focadas nos cinco eixos que serão defendidos na nacional," disse a gestora.
Ao todo, 15 propostas seguem para a Conferência Nacional e 50 propostas para o Plano Estadual. Participando como convidada e ouvinte, a presidente do Conselho Estadual da Pessoal com Deficiência no Amapá (CONDEAP), Alice Bessa, ressaltou que todos os movimentos precisam apoiar a causa.
"Estamos aqui como apoiadora, porque é fundamenta a união para alcançar a equidade, especial após 10 anos sem esse evento no Amapá. Buscamos participar não apenas para apoiar o movimento, mas para observar e garantir a democracia, além de representar os direitos das pessoas com deficiência", pontuou.

Após a Conferência, o foco será na sistematização das propostas, elaboração de documentos e incidência política para implementar as políticas públicas para mulheres nos âmbitos municipal e estadual. A plenária final elegeu as 32 delegadas que irão compor a comitiva amapaense na Conferência Nacional.
Uma das delegadas concorrentes foi a coordenadora do LGBTQIA+ de Mazagão, Raimara da Conceição, de 30 anos, que participou pela primeira vez da Conferência.

"O evento foi fundamental, porque abordou a necessidade em diversos temas. Caso seja eleita, meu objetivo é representar não só Mazagão, mas todos os municípios, garantindo que as propostas e melhorias propostas aqui cheguem a quem realmente precisa", destacou a coordenadora.
A eleição buscou promover o empoderamento de mulheres em grupos marginalizados, como de Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexo (LBTI), além de negras, indígenas, jovens e idosas. A prioridade é garantir a diversidade na representação, com foco em reparação histórica para mulheres negras, com 50% a mais de participação.


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