Governo do Amapá e Ifap realizam oficina de sandálias com material reciclado para fomentar empreendedorismo feminino, em Oiapoque
Atividade tem o intuito de fomentar o empreendedorismo e a independência das mulheres.

O Governo do Amapá, em parceria com o Instituto Federal do Amapá (Ifap), realizou no município de Oiapoque, a oficina “Sandálias da Fronteira”, voltado para mulheres que desejam empreender e gerar renda. A ação foi coordenada pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque, que pertence à Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM).
O professor Elinelson Souza, que ministrou a oficina, ensinou as participantes a fazerem sandálias baratas utilizando pneus descartados, EVA e borracha reciclada. A produção é feita a partir de moldes simples, com faca, tesoura, punção e martelo. As tiras são adquiridas no mercado local, garantindo praticidade e economia.

“As sandálias têm alta aceitação no mercado e o lucro é bastante atrativo. O diferencial é que ao reciclar os materiais que iriam para o lixo, não há agressão ao meio ambiente. Essa oficina é ideal para quem busca empreender com criatividade e consciência ecológica”, disse o professor.
A coordenadora do Cram de Oiapoque, Nátane Oliveira, falou que mulheres que possuem renda têm melhores condições para romper com o ciclo da violência.
“Observamos, com a condução de nossos trabalhos, que muitas mulheres permanecem com seus parceiros por causa da dependência financeira, mesmo quando há violência. O intuito do Cram é fortalecer o sexo feminino oferecendo oportunidades de geração de renda, suporte e acolhimento. Dessa forma, a vítima se sente segura e empoderada para tomar decisões”, destacou a coordenadora.

Leudilene Furtado, de 44 anos, sempre que pode, participa dos cursos ofertados pelo Governo do Estado. Ela fala que a oficina de sandálias é um excelente exemplo de como políticas públicas podem unir empreendedorismo, sustentabilidade e empoderamento feminino.
“O que o Cram oferta para nós é muito importante, pois nos ajuda a sermos independentes financeiramente e nos ensina a desenvolver habilidades. Desejo ter meu próprio negócio para não depender do marido. Só tenho a agradecer por ter minha renda para ajudar nas despesas de casa e nos estudos dos filhos”, ressaltou Leudilene.

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