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Conheça a história de Raimunda Virgolino, patrona da Escola reconstruída pelo Governo do Amapá

Escola no bairro das Pedrinhas leva o nome da educadora que dedicou mais de quatro décadas à formação de jovens amapaenses.

Por Breno Pantoja
16/08/2025 09h09
A educadora Raimunda Virgolino

O legado da professora Raimunda da Silva Virgolino, pioneira da educação amapaense, segue vivo na comunidade escolar do bairro das Pedrinhas, Zona Sul de Macapá. Criada em 17 de março de 2000, a Escola Estadual que leva seu nome recebeu, em 2002, a denominação oficial em homenagem à educadora, que marcou gerações de alunos e professores com sua dedicação ao ensino público.

Totalmente reconstruída e ampliada pelo Governo do Amapá, a unidade escolar ganhou uma nova estrutura moderna, com 16 salas de aula, biblioteca, auditório, laboratórios, quadra poliesportiva, sala de música e áreas de convivência. O investimento de mais de R$ 7,2 milhões garantiu ambientes acessíveis, climatizados e equipados para atender até 2 mil estudantes. A entrega da nova estrutura representa a renovação do compromisso com a educação de qualidade e com o futuro dos jovens da zona sul de Macapá.

Natural de Belém (PA), Raimunda Virgolino nasceu em 30 de agosto de 1929 e concluiu o curso de professora normalista aos 19 anos. Em janeiro de 1949, mudou-se para Macapá para lecionar no Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Poucos anos depois, foi designada para dirigir o Grupo Escolar Veiga Cabral, no município de Amapá, retornando em seguida à capital para atuar no Grupo Escolar Alexandre Vaz Tavares.

Prédio do Ieta, no tempo que Raimunda Virgolino foi do Departamento de Assuntos Culturais, atualmente é a Ueap
A escola com seu legado fica localizada no bairro Pedrinhas, Zona Sul de Macapá

Em 1953, passou a trabalhar no anexo do Instituto de Educação, onde permaneceu por 15 anos orientando alunas-mestras no estágio curricular. Na década de 1970, assumiu a coordenação da Comissão Municipal do Mobral, programa voltado à alfabetização de jovens e adultos. Após 14 anos, retornou à Secretaria de Educação para atuar no Departamento de Assuntos Culturais, no Instituto de Educação do Amapá (Ieta) atualmente é a Universidade do Estado do Amapá (Ueap) e, posteriormente, na Biblioteca Pública.

A entrega faz parte do programa de reconstrução da rede estadual

Aposentada desde 16 de agosto de 1988, Raimunda Virgolino permaneceu no Amapá até seu falecimento, em 27 de maio de 1999, sendo sepultada no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no centro de Macapá.

A escola que leva seu nome iniciou as atividades atendendo estudantes do ensino fundamental oriundos da Escola Maria de Nazaré, até se tornar exclusivamente de ensino médio. Entre 2017 e 2024, funcionou em tempo integral e, desde 2025, voltou ao ensino regular nos três turnos. Ao longo de seus 25 anos, tornou-se referência na realização de gincanas e mostras culturais, que reúnem a comunidade e incentivam a participação estudantil.

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ÁREA: Educação