Fundação de Saúde avança com 11 programas de residência para formar especialistas e fortalecer atendimento no Amapá
Em até três anos, estado contará com cerca de 30 novos profissionais qualificados em áreas médicas e multiprofissionais.

A Fundação de Saúde Amapaense avança na consolidação dos programas de Residência Médica e Multiprofissional e Uniprofissional, abrangendo 11 especialidades estratégicas para atender as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS) no Amapá. A iniciativa vai oferecer formação prática e intensiva em hospitais da rede estadual, com início previsto para março de 2026.
Na Residência Médica, voltada para médicos recém-formados, o treinamento acontece diretamente nos serviços de saúde, sob supervisão de especialistas. Já a Residência Multiprofissional e Uniprofissional reúne diferentes áreas, como Enfermagem, Psicologia e Assistência Social, promovendo atuação integrada e interdisciplinar.
Os profissionais selecionados atuarão no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL), Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e Hospital de Emergência (HE), em especialidades como medicina intensiva pediátrica, cirurgia oncológica, cardiologia, neonatologia, psiquiatria e anestesiologia.


“A residência busca fortalecer o ensino e a assistência no Amapá, garantindo que entreguemos serviços cada vez mais qualificados aos pacientes”, ressaltou Gisela Cezimbra, presidente da Fundação de Saúde Amapaense.
A previsão é de que, ao longo de dois a três anos, sejam formados cerca de 30 novos especialistas. A seleção deve ocorrer entre outubro a dezembro de 2025, com bolsa mensal de R$ 4.106,09, autorizada pelo Ministério da Educação (MEC).

Estrutura de coordenação
A Fundação designou, na segunda-feira, 11, as comissões responsáveis pela gestão dos programas. Na Comissão de Residência Médica (COREME), Nalisson Marques Pereira assume a coordenação e Olavo Magalhães Picanço Junior, a vice. Na Comissão de Residência Multiprofissional (CORUME), a coordenação será de Verônica Cambraia e a vice de Rodrigo Corrêa.

Segundo Nallisson Marques, a implantação das residências “eleva o padrão de qualidade da assistência à população e contribui para formar médicos especialistas em nosso próprio estado”.
Já Olavo Picanço destacou que o objetivo é garantir campos de estágio e ensino de excelência para que os residentes saiam prontos para atuar com alto nível técnico.

“O intuito é promover as melhorias necessárias para que a residência se desenvolva e para que nossos residentes, nossos alunos tenham acesso a bons campos de estágio, com formação de excelência. A residência médica, de forma geral, é um estágio em serviço e representa a etapa mais importante da formação médica. São esses programas que formarão os especialistas que vão nos atender no futuro”, destacou Olavo.

Verônica Cambraia ressaltou que o projeto atende a um desejo de inovação. “Ao todo, foram submetidos oito projetos de residência médica e três de residência multiprofissional, um número considerado bastante significativo na prática Vamos formar médicos e também profissionais multiprofissionais qualificados para a rede estadual. A gente precisava de uma ação ousada e grandiosa, que responde ao desejo do governador Clécio Luís de trazer mudanças concretas para a vida das pessoas. E essa é a proposta da residência multiprofissional”, destacou Verônica.
Entenda os programas
- Residência Médica: pós-graduação lato sensu para médicos recém-formados, com treinamento prático em hospitais, orientado por preceptores experientes.
- Residência Multiprofissional: formação para profissionais de diversas áreas da saúde, com foco na atuação integrada e nas necessidades prioritárias do SUS.
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