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NOVOS MÉTODOS

Fundação de Saúde Amapaense capacita profissionais da Unidade Estadual de Internação para fortalecer cuidado com pacientes

Treinamento orienta sobre uso da atropina no controle da salivação excessiva, conhecida como sialorreia, e implanta novo protocolo assistencial para seu manejo.

Por Redação
05/08/2025 17h35
Capacitação voltada ao manejo clínico da sialorreia, condição caracterizada pela produção excessiva de saliva

Enfermeiros e técnicos de enfermagem da Unidade Estadual de Internação (UEI), gerida pela Fundação de Saúde Amapaense, participaram de uma capacitação voltada ao manejo clínico da sialorreia — condição caracterizada pela produção excessiva de saliva. O treinamento abordou o uso da atropina como agente terapêutico e foi conduzido pela cirurgiã-dentista Malenna Corrêa, responsável técnica pela odontologia hospitalar do local.

Nos dias 4 e 5 de agosto, os colaboradores receberam orientações teóricas e participaram de demonstrações práticas sobre a administração segura da atropina, com ênfase na individualização do tratamento conforme o quadro clínico de cada paciente. A iniciativa busca qualificar a assistência prestada por profissionais que atuam em regime de plantão, diretamente envolvidos no cuidado de pacientes com distúrbios neurológicos e disfagia.

“Essa capacitação tem o objetivo de garantir mais qualidade na assistência prestada e proporcionar conforto durante o período de internação. Técnicos de enfermagem e enfermeiros são fundamentais nesse processo, pois estão em contato direto com os pacientes. Por isso, é essencial trazer atualizações que possam ser aplicadas no dia a dia”, explicou Malenna Corrêa, cirurgiã-dentista da UEI.

Treinamento conduzido pela cirurgiã-dentista Malenna Corrêa
Capacitação busca proporcionar maior conforto aos pacientes

A cirurgiã-dentista ressalta que o uso da atropina é ajustado de acordo com o quadro clínico, principalmente em pacientes com doenças neurológicas associadas. A sialorreia, também chamada de hipersalivação, é comum nesses quadros e, quando não tratada adequadamente, pode gerar complicações.

“É um cuidado que precisa ser contínuo. A saliva em excesso pode causar infecções e até pneumonia aspirativa. O tratamento com atropina, quando bem indicado e aplicado, melhora significativamente a qualidade de vida do paciente”, afirmou Malenna.

Sialorreia

A sialorreia é a produção excessiva de saliva além dos níveis fisiológicos. Pode ocorrer de forma anterior, com extravasamento pela cavidade oral, ou posterior, com acúmulo na orofaringe — o que aumenta o risco de aspiração e complicações pulmonares.

O diagnóstico é feito por uma equipe multiprofissional, composta por especialistas de diferentes áreas da saúde. A odontologia integra esse grupo e participa ativamente dessa avaliação, contribuindo com a análise clínica do paciente. A partir dessa discussão conjunta, o médico responsável define o tratamento medicamentoso mais adequado, considerando as especificidades de cada caso.

Colaboradores receberam orientações teóricas e participaram de demonstrações práticas

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ÁREA: Saúde