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Mais de 120 agricultores do Bailique recebem atendimento do Governo do Amapá durante 150ª Jornada Fluvial Itinerante

Ação é reconhecida como uma das mais importantes políticas públicas de inclusão social do estado.

Por Cristiane Mareco
28/06/2025 16h00
Comunidades de Vila Progresso, Limão do Curuá, Itamatatuba e Ipixuna Miranda receberam uma série de atendimentos

Entre os dias 23 e 28 de junho de 2025, o Arquipélago do Bailique, no distrito ribeirinho de Macapá, foi palco da 150ª edição da Jornada Fluvial Itinerante, uma força-tarefa integrada pelo Governo do Estado e coordenada pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), com o objetivo de levar cidadania e serviços essenciais às comunidades mais isoladas do estado.

Nesta edição histórica, as comunidades de Vila Progresso, Limão do Curuá, Itamatatuba e Ipixuna Miranda receberam uma série de atendimentos, como emissão de documentos, orientações jurídicas, atendimentos psicossociais e serviços de acesso à justiça. O Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) participou da expedição como parceiro estratégico, com foco especial no fortalecimento da agricultura familiar ribeirinha.

Ao longo de quatro dias de atuação, o Rurap realizou 122 atendimentos, que resultaram na emissão de 87 Cadastros da Agricultura Familiar (CAF) e no cadastramento de 35 novas famílias para programas de apoio à produção rural. Além disso, o órgão promoveu inscrições para a Chamada Pública do Edital nº 003/2025, que prevê a entrega de kits de navegação, uma medida essencial para facilitar o deslocamento de produtores em atividades de escoamento e acesso aos mercados.

Diretor-presidente do Rurap

Para o diretor-presidente do Rurap, Kelson Vaz, a jornada é uma ferramenta poderosa de inclusão social e fortalecimento das políticas públicas.

“Os atendimentos realizados pelo Rurap são mais do que números. São ações que representam dignidade, pertencimento e inclusão. Cada agricultor atendido é uma história de resistência e de luta pelo direito de produzir e viver com dignidade em seu território”, afirmou.

Dinaldo Amanajás, coordenador de Silvicultura do Rurap, destacou a importância do CAF como porta de entrada para o acesso a direitos fundamentais.

“Nossa participação é essencial para garantir o acesso desses agricultores e extrativistas às políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural sustentável. Com o CAF, por exemplo, eles podem acessar crédito, assistência técnica e políticas específicas para a agricultura familiar”, pontuou.

Dinaldo Amanajás (de verde), coordenador de Silvicultura do Rurap, ao lado de beneficiados

Maria Aldenora dos Santos, moradora da comunidade Ponta do Curuá, foi uma das beneficiadas com a emissão do CAF. Ela aguardava há anos a oportunidade de se formalizar como agricultora familiar, mas a distância até a cidade sempre foi um obstáculo.

“Agora vai ser diferente. Vou ter ajuda para plantar e vender minha produção. Nem acredito que consegui”, relatou.

Maria Aldenora dos Santos, moradora da comunidade Ponta do Curuá

A Jornada Fluvial é reconhecida como uma das mais importantes políticas públicas de inclusão social do Amapá. Com um barco repleto de esperança e serviços, ela percorre os rios do estado levando cidadania onde o acesso ainda é um desafio. Além do Rurap, participaram desta edição instituições como a Secretaria de Estado da Assistência Social, Amapá Terras, Polícia Civil, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares das Zonas Norte e Sul, CRAS Felicidade, Coordenadoria da Mulher, Receita Federal, Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 45ª Junta de Serviço Militar, Conselho Estadual de Saúde e CREAS Cidadania.

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