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NOVA INDÚSTRIA

Governo do Amapá participa de leilão que define Margem Equatorial como nova fronteira para exploração de petróleo

O certame da Agência Nacional de Petróleo ofertou 172 blocos e teve 34 arrematados.

Por Cristiane Nascimento
19/06/2025 15h35
A Margem Equatorial foi consagrada como a nova fronteira para exploração de óleo e gás no país

O Governo do Estado participou do leilão de petróleo realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro, na terça-feira, 17. O pregão teve 34, dos 172 blocos ofertados, arrematados por empresas do setor e consagrou a Margem Equatorial como a nova fronteira para exploração de óleo e gás do país. O certame teve a arrecadação total de R$ 989 milhões e a Bacia da Foz do Amazonas respondeu por 40% dos blocos ofertados e 85% da arrecadação, o que evidencia o potencial da área.

A pesquisa e exploração da Margem Equatorial é uma das frentes defendidas pelo governador do Amapá, Clécio Luís, que defende que a produção de petróleo e gás ocorra como uma nova matriz econômica para a região, respeitando os bons indicadores ambientais que apontam o estado com o mais preservado do país, aliado aos desenvolvimentos sociais e econômicos.

"O leilão da ANP marca a entrada inédita da Margem Equatorial da Foz do Amazonas na rota da exploração de petróleo e gás no Brasil. Com um bônus de assinatura de R$ 844 milhões, empresas de peso como Petrobras, Chevron e ExxonMobil deram um recado claro de que o potencial do Amapá é estratégico, real e promissor. Estamos falando de uma região que reúne riqueza ambiental e potencial energético, com capacidade de transformar nossa economia, gerar empregos qualificados e abrir novas cadeias produtivas", destacou o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá), Wandenberg Pitaluga.

Antônio Batista, diretor de Atração e investimento da Agência da Agência Amapá

Antônio Batista, diretor de Atração e investimento da Agência Amapá, que participou do encontro, destacou o que essa conquista significa para o estado amapaense.

"Esse resultado gera diversos benefícios para o Estado, entre eles, que a partir de agora o Amapá é considerado uma nova província petrolífera mundial. A Petrobras já está com atividade na região, mas a entrada das americanas ExxonMobil e Chevron, além da Chinesa CNPC, projetam o estado no cenário internacional. Muitos empreendimentos já começaram a marcar agendas para irem ao Amapá para prospecção de áreas e infraestrutura. Isso irá gerar múltiplas oportunidades para empresas e profissionais locais", concluiu Batista.

Ao todo, o leilão somou R$ 989,26 milhões em bônus de assinatura, ou seja, valores pagos à União, com ágio de 534,47%, de acordo com dados compilados pela agência reguladora.

Leilão da Agência Nacional de Petróleo ocorreu na terça-feira, 17, e reuniu empresas consolidadas do segmento

Nova indústria

O governador do Amapá, Clécio Luís, participou na quarta-feira, 18, de uma videoconferência com a tripulação do navio sonda NS-42, que partiu do Rio de Janeiro e tem chegada prevista ao estado no final deste mês de junho. A embarcação será utilizada pela Petrobras na maior operação de simulação de derramamento e vazamento de óleo já realizada no mundo, parte do processo para avançar na licença de exploração de petróleo na Margem Equatorial.

A Avaliação Pré-Operacional (APO) do equipamento é a última etapa antes da decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre a autorização da atividade na região. A fase inclui ainda simulações práticas de resgate de animais que poderiam ser impactados em caso de vazamentos. 

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