'Estou ajudando a salvar vidas', diz jovem ao doar sangue pela 1ª vez em campanha solidária do Governo do Amapá
Júlia Leite, de 24 anos, participou da ação no Hemoap, que ganhou sabor de festa junina e mobiliza novos e antigos voluntários.

O Governo do Amapá está reforçando as ações para garantir o estoque de sangue no Instituto de Hemoterapia e Hematologia do Amapá (Hemoap), em Macapá. O clima junino tomou conta da unidade, até nos lanches oferecidos aos doadores, que incluem quitutes típicos do período. Novos e antigos voluntários unem amor e solidariedade, como a jovem Júlia Leite, de 24 anos.
“Sempre quis doar, mas eu não atingia o peso ideal. Vi nas redes sociais que estavam precisando de sangue O negativo, que é o meu tipo sanguíneo, e hoje estou fazendo esse ato de amor, pela primeira vez. Estou ajudando a salvar a vida de quem precisa", contou Júlia, sorridente.
Até esta sexta-feira, 13, o Hemoap recebe os voluntários com um lanche especial com bolo de milho, mingau e vatapá. A iniciativa integra o Junho Vermelho, campanha que incentiva e conscientiza a população sobre o ato de salvar vidas.

A atividade conta com a parceria do Instituto Pró-Hemo Saúde (IPH), uma ONG responsável pelo projeto "Hemocentros Unidos", que promove o desenvolvimento das políticas públicas de sangue. O mês do doador de sangue traz o tema: "Um Final Feliz. Sua Doação de Sangue Transforma Histórias".
Ainda na sexta-feira, 13, véspera do Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado no sábado, 14, o hemocentro receberá um mutirão de doações dos servidores do Hospital Universitário (HU-Unifap). A programação encerra no dia 30, com a palestra "Doar é um ato técnico e Humano. O papel dos profissionais de saúde na mobilização pela vida", promovida pela Faculdade Madre Tereza.

O clima junino no instituto não se limita ao cardápio. A enfermeira Almerinda de Moura personalizou o jaleco com bandeirinhas coloridas e ressalta que esse toque transforma o ambiente da doação, tornando-o ainda mais acolhedor.
“Estamos sempre trabalhando com alegria, e nesse período ainda reforço no uniforme. Assim, trabalhamos bem, deixamos o ambiente alegre junto com o ato de doar sangue, mostrando como o doador é especial”, declarou a enfermeira.
Doando pela terceira vez, Wendel Pinheiro, de 25 anos, contou que desde que se tornou doador comparece sempre que está dentro do prazo. Desta vez, aproveitou a campanha do Junho Vermelho para retornar ao Hemoap.
“Comecei no ano passado e agora não falto. Esse é um momento que considero muito importante, pois estou ajudando a salvar a vida de pessoas que precisam e nem conheço, um ato de solidariedade e empatia”, reitera o doador.

Como doar sangue no Amapá?
O voluntário precisa ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar acima de 50 kg, estar em boas condições de saúde, não ter testado positivo para Covid-19 nos últimos 10 dias e não apresentar sinais ou sintomas de gripes nos últimos 14 dias.

Doadores com idades de 16 e 17 anos precisam de autorização dos responsáveis, por meio de um termo de consentimento oferecido no Hemoap. É indispensável estar descansado e bem alimentado. Os intervalos de tempo para doação de sangue são de 2 meses para homens e 3 meses para mulheres.
Além desses requisitos, a triagem clínica do Hemoap avalia outras condições como histórico de viagens a áreas de risco, uso de medicamentos e tatuagens recentes. Por isso, o diálogo com a equipe do hemocentro é fundamental.
As doações de sangue podem ser realizadas no Hemoap, que fica na Avenida Raimundo Álvares da Costa, esquina com a Rua Jovino Dinoá, no bairro Central, em Macapá. O horário de funcionamento é das 7h30 às 12h. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato pelo número (96) 98414-1779.
Junho Vermelho
O mês de junho foi escolhido estrategicamente para combater um fenômeno histórico: é nesse período que os estoques de sangue caem devido ao inverno, que aumenta a incidência de doenças respiratórias.
O número de doadores no Hemoap varia de 60 a 70 por dia, mas esse quantitativo cai no período de férias. Para suprir os hospitais em todo o estado, são necessárias, no mínimo, 100 bolsas de sangue diariamente. Uma única bolsa pode salvar até quatro vidas.
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