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POLÍTICAS PARA MULHERES

Conselho Estadual das Mulheres do Governo do Amapá debate retomada das conferências livres, em Macapá

Lideranças feministas da sociedade civil e do poder público buscam traçar estratégias para que encontros voltem a acontecer após 10 anos.

Por Alice Palmerim
11/06/2025 10h53
Evento traz o debate para a ampliação dos direitos das mulheres

Um importante passo no fortalecimento das políticas públicas para mulheres foi dado nesta terça-feira,10, com a primeira reunião extraordinária do Conselho Estadual das Mulheres do Amapá (Cedimap) no auditório do Ministério Público (MP-AP), onde os movimentos feministas debateram, entre diversos temas, a retomada das conferências livres.

A objetivo do Cedimap é ampliar os debates em conjunto com os movimentos de mulheres que integram a estrutura do colegiado, para acontecer a redução da desigualdade e construções de direitos, além de retomar a frequência das conferências livres. A última aconteceu em 2015, como explicou a presidente do Conselho Estadual das Mulheres do Amapá, Alzira Nogueira. 

Presidente do Conselho Estadual das Mulheres do Amapá, Alzira Nogueira

“As conferências definem diretrizes para as políticas públicas de promoção, defesa dos direitos das mulheres e igualdade de gênero, promovendo um espaço mais justo para todas. É um momento de preparação, mobilização e construção de aliança para que a gente possa avançar em todos os cantos do estado para mudar a vida das mulheres do nosso Amapá”, afirmou a presidente. 

Alzira Nogueira disse ainda que conferências municipais e livres antecedem a Conferência Estadual, com o tema “Mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas”, prevista para acontecer nos dias 22 e 23 de agosto. Os eventos são espaços de controle e participação social para que a sociedade aponte as diretrizes necessárias para redução da desigualdade e ampliação de direitos das mulheres. 

Diversos segmentos participam da estrutura do colegiado, incluindo sociedade civil e poder público. Uma das integrantes foi Bruna Silva, de 37 anos, que representa a cultura do hip hop há dois anos no Amapá e integra o grupo “Natural Hep”.  

“Acho muito importantes essa programação porque a gente aprende sobre os outros segmentos do movimento, e não apenas o nosso”, ressaltou Bruna.

Representante da cultura do hip hop, Bruna Silva, de 37 anos

Outra pessoa que integrou o encontro foi a doméstica Ana Goreth, que faz parte da Associação das Empregadas Domésticas (Olandi) do bairro Zerão, na Zona Sul da capital, e falou que a iniciativa ajuda a ampliar os conhecimentos.   

“Integro a Olandi há cinco anos, e me sinto muito honrada em participar desses encontros, porque é uma forma da gente aprender mais e buscar conhecimento”, disse Ana.

Objetivo do Cedimap é ampliar os debates em conjunto com os movimentos de mulheres

Cedimap 

O Cedimap  tem como função acompanhar, fiscalizar e monitorar as políticas públicas femininas. O colegiado é composto por 32 membros, entre titulares e suplentes, sendo 16 representantes da sociedade civil e 16 representantes do poder público. Entre os desafios permanentes está a luta pelo fim do feminicídio, e o avanço na inclusão econômica das mulheres para romper o ciclo de violência. 

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