Governo do Estado integra 8º Encontro Nacional de Núcleos Afro-brasileiros e Indígenas, em Santana
Encontro aconteceu nesta quarta-feira, 4, no Instituto Federal do Amapá do município, para discutir políticas públicas voltadas aos povos originários do Amapá.

Para evidenciar as políticas públicas voltadas aos povos originários do Amapá, o Governo do Estado integrou o 8º Encontro Nacional de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas e Grupos Correlatos da Rede Federal de Educação (Enneabi). O evento aconteceu no município de Santana nesta quarta-feira, 4, e contou com a presença de alunos do ensino médio e gestores da educação.
Com o tema “Os povos indígenas do Amapá: estratégias para manutenção da cultura e língua”, a secretária dos Povos Indígenas do Estado, Sonia Jeanjaque, evidenciou sua trajetória étnica e os desafios enfrentados no idioma. Ela comentou que os avanços e a presença ativa do Governo do Estado na promoção dos direitos dos povos originários e na valorização da diversidade cultural são fundamentais para combater preconceito e garantir a inclusão social dos “parentes”.

“Aqui no Amapá, todos os povos indígenas têm seus territórios demarcados, e o Governo do Estado trabalha para levar políticas públicas para os povos originários tanto do norte do Pará quanto do Amapá. Ainda enfrentamos desafios em relação à nossa língua materna, mas poucos sabem que, em 2024, as línguas indígenas Kheuol Karipuna, Kheuól Galibi-Marworno, Parikwaki, Kali'na, Wajãpi, Tiriyó, Kaxuyana, Wayana e Aparai foram cooficializadas em nosso estado”, destacou a secretária.

Uma das mediadoras da mesa foi a professora do Instituto Federal do Amapá (Ifap), Amanda Carvalho. Ela explicou sobre a importância do evento que debate temáticas étnicas, raciais, negras e indígenas nas esferas institucionais da educação, ciência e tecnologia.

“Esse evento tem o propósito de discutir, fomentar espaços de igualdade racial, discussões sobre temáticas que vão para currículos com as propostas para a educação dos povos indígenas, da comunidade LGBTQIA+ e povos afro-brasileiros, para que a gente possa fomentar esses espaços de debates e reflexões que pouco acontecem na nossa sociedade”, frisou Amanda.
Jeanjacque também falou sobre os avanços em políticas públicas do Governo do Estado, como a cartilha sobre Lei Maria da Penha traduzida para quatro línguas indígenas: Kheoul Galibi Marworno, Kheoul Karipuna Palikur, Tiriyo/Kaxyuana que contemplou os 4 povos originários do Estado. Além disso, destacou que no Sistema Integrado de Atendimento ao Cidadão (Siac/Super Fácil) há intérpretes indígenas para garantir atendimento de qualidade.
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