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Secretaria de Saúde detalha evolução de casos e ações de combate ao surto de síndromes respiratórias no Amapá 

Levantamento foi divulgado nesta quinta-feira, 29; Governo do Estado destaca que o momento é de reforço dos cuidados.

Por Redação
29/05/2025 13h12
Amapá segue em nível de alerta ou risco para aumento de síndromes respiratórias

O Amapá está entre os 20 estados do Brasil com aumento de casos de síndromes gripais e respiratória aguda grave (SRAG), especialmente no público infantil, resultando na alta demanda de hospitalizações e no decreto de situação de emergência em saúde pública, no dia 20 de maio. O Governo do Estado destaca que o momento é de reforço dos cuidados.

De acordo com o levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até esta quinta-feira, 29, o Hospital da Criança e Adolescente (HCA) e o Pronto Atendimento Infantil (PAI) registram 92,16% de taxa de ocupação, sendo 47 internações por SRAG entre leitos clínicos e de tratamento intensivo (UTI pediátrica). 

Após investigação epidemiológica, foram confirmadas duas mortes em crianças menores de seis meses, idade que está fora da cobertura vacinal contra a gripe. A primeira foi de um menino de Macapá, de 4 meses de idade com comorbidade, ocorrida no dia 22 de maio, e a segunda de um indígena de 1 mês e 12 dias de vida, vindo do município de Óbidos, no Pará, no dia 25 de maio. Uma morte está em investigação.

A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) informa que o Amapá segue em nível de alerta ou risco. O aumento das síndromes gripais tem lotado hospitais e preocupado famílias e autoridades devido à agressividade com que alguns vírus têm atingido crianças e idosos. O estado do Maranhão, por exemplo, já registrou 89 mortes, no Paraná já são 56 óbitos.

Surto provocou aumento de hospitalizações e resultou no decreto de situação de emergência em saúde no Amapá

O Governo do Estado implementou ações para o enfrentamento do aumento dos vírus respiratórios e medidas preventivas para fortalecer o atendimento na rede estadual de saúde, entre eles, a reorganização do fluxo de atendimento para diagnósticos mais rápidos e precisos, ampliação de leitos e adaptação de mais salas vermelhas de suporte avançado à vida, atuando como uma semi-intensiva, e salas brancas, caracterizada por um controle rigoroso do ambiente, projetada especificamente para minimizar a contaminação.

A vacina é a principal forma de prevenção contra as doenças respiratórias graves. Mas, além da imunização, a população deve seguir medidas simples, como:

  • Lavar bem as mãos;
  • Usar máscaras quando apresentar sintomas;
  • Evitar passar a mão no rosto e nos olhos;
  • Evitar ambientes fechados quando apresentar sintomas gripais;
  • Usar o álcool em gel; 
  • Consumir alimentos saudáveis;
  • Se hidratar muito.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são os casos de síndrome gripal mais agressivos, que comprometem a respiração e podem levar à internação por causarem febre, dores, dificuldade de respirar e tosses por um período mais prolongado. As causas podem ser vírus respiratórios, bactérias, fungos e outros agentes. Se não tratado ou em pacientes mais frágeis, como idosos, pode levar à morte.

Crianças são as mais atingidas pelas síndromes gripais

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ÁREA: Saúde