Fundação Socioeducativa do Amapá realiza atividade para homenagear mães de reeducandos, em Macapá
Convidadas participaram de um momento de interação e acolhimento, além do sorteio de brindes.

O Governo do Estado realizou nesta sexta-feira, 9, uma atividade para homenagear as mães dos adolescentes que estão cumprindo medida reeducativa no Núcleo de Medida de Internação Masculina (Cesein) da Fundação Socioeducativa do Amapá (FSA). O evento visa acolher as famílias para colaborar com a ressocialização e a recuperação dos jovens. As convidadas participaram de um momento de interação e acolhimento, além do sorteio de brindes.
Sandra Soares, de 40 anos, é técnica de enfermagem. Seu filho único de 17 anos, está há um mês no (Cesein). Ela disse que sempre que vai visitar o rapaz, é muito bem tratada pela equipe multidisciplinar da instituição.
“Aqui as pessoas nos respeitam e são carinhosas. Quero que meu filho saiba que estou do lado dele, jamais o abandonaria, independentemente de qualquer coisa. Sei que ele está aqui para ter disciplina, ele está tendo chance de mudar de vida. Estou feliz com essa homenagem e só por estar com ele hoje já me sinto presenteada”, ressaltou Sandra.

O jovem O.S., de 17 anos, filho da Sandra, estava radiante ao lado da mãe e até mostrou a pintura que fez para lhe presentear.
“Estou muito alegre com a visita, e quando sair daqui quero passar muitos dias Das Mães com ela. Estou me esforçando para ser um filho melho, pois ela precisa de mim. Um dia vou retribuir tudo o que ela merece. Essa foi a primeira e a última vez que vim para cá”, declarou o jovem.

O pedagogo e gerente do Núcleo de Medida Socioeducativa de Internação Masculina, Carlos Leite, falou que o Cesein tem hoje 15 meninos sob sua guarda, e ressaltou que o adolescente privado de liberdade precisa ser assistido e orientado, mas com o envolvimento de uma rede multidisciplinar, que inclui família, equipe técnica, apoiadores e parceiros.

“O Governo do Amapá tem um olhar especial para esses meninos e está muito empenhado em ressocializar esses adolescentes, que tem faixa etária entre 15 e 18 anos. Sabemos que há grande possibilidade de reintegração por meio da socioeducação, pois acreditamos que ela tem poder real para transformar indivíduos. Acreditamos que cada um dos socioeducandos tem potencial para dar uma guinada em suas vidas. Quando olho para um adolescente, enxergo homens de bem, futuros pais, esposos e profissionais, que vão sair daqui com uma nova mentalidade”, frisou o pedagogo.
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