Atendimento às vítimas de animais venenosos é foco de treinamento na Saúde
Profissionais recebem atualização sobre como administrar o medicamento corretamente.
O treinamento tem a participação do professor e doutor, Pedro Pardal, da Universidade Federal do Pará.
Profissionais de saúde que lidam, no dia-dia, com o atendimento de vítimas de animais peçonhentos estão passando por um treinamento oferecido pela divisão de Zoonoses da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS).
A ideia é fazer com que esses profissionais tenham condições técnicas de identificar, precisamente, o animal peçonhento, os sintomas e o medicamento mais adequado.
O treinamento tem a participação do professor e doutor, Pedro Pardal, da Universidade Federal do Pará (UFPA). No primeiro dia do evento, ele fez uma explanação sobre o assunto e mostrou as diversas espécies de animais com peçonha (veneno) na natureza, além das principais diferenças de cada espécie. Ele também orientou os profissionais quanto o aspecto clínico de cada paciente.
“Para administrar o medicamento corretamente o profissional precisa aprender a identificar o animal. Caso ele tenha acesso, precisa levar em consideração o estado clínico do paciente e só então escolher que tipo de soro e a quantidade correta deve ser administrada”, explicou o médico.
Para Silva Maués, da Divisão Epidemiológica da CVS, é sempre bom manter os médicos e agentes envolvidos no atendimento atualizado quanto a essas informações, já que há muita rotatividade de profissionais nos setores de atendimento para esse tipo de acidente.
“Temos um número considerável de acidentes no Estado evolvendo animas peçonhentos, e manter os profissionais atualizados é de grande importância. Existe um protocolo nacional que sempre vem com uma atualização, então nessas reuniões nós aproveitamos e repassamos essas atualizações a eles”, explica a Silvia.
No Amapá, entre 2015 e 1016 foram notificados 1.223 acidentes com animais peçonhentos. Desses, o acidente com serpentes é predominante chegando a 859 casos. Acidentes com escorpiões estão em segundo lugar com 314 casos.
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