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Governo articula realocação de recursos federais para saneamento rural no Amapá

Representantes da Caesa, bancada federal e Ministério da Cidades se reuniram em Brasília nesta quarta-feira, 3.

Por Camila Ramos
04/05/2023 07h00

As tratativas visam obras de saneamento rural para cerca de 600 comunidades rurais do AmapáAs tratativas visam obras de saneamento rural para cerca de 600 comunidades rurais do Amapá

A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), bancada federal e Ministério das Cidades se reuniram nesta quarta-feira, 3, em Brasília (DF), para tratar da realocação de recursos da União que foram destinados a área urbana, mas que podem ser investidos no saneamento rural, quilombola, ribeirinho e indígena do estado.

Desde de junho de 2022, a companhia atua no saneamento do interior do estado, após a concessão das operações urbanas à iniciativa privada. As verbas federais continuem vigentes.

Para o diretor-presidente da Caesa, Jorge Amanajás, os alinhamentos entre as instituições buscam determinar a viabilidade administrativa e a melhor estratégia para ajudar os amapaenses que moram nas localidades mais distantes.

"Temos cerca de 600 comunidades espalhadas nos 16 municípios do estado, com esses recursos federais o Amapá pode avançar na universalização do saneamento básico", destacou Amanajás.

O encontro contou ainda, com a participação da Secretaria Extraordinária de Representações do Estado do Amapá em Brasília (Seab), Secretaria de Saneamento do Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, e o presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, Acácio Favacho.

O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, ressaltou a importância dessa tratativa que envolve diversos eixos administrativos e políticos.

"Reunimos as pessoas estratégicas para afinar uma solução para que a Caesa possa levar saneamento aos mais necessitados com os recursos federais e estaduais necessários”, explicou.

Mesmo após a concessão das operações nas zonas urbanas dos 16 municípios para a iniciativa privada, os recursos federais ainda são fundamentais para impulsionar o saneamento nas localidades isoladas do Amapá.

"Temos um déficit muito grande de saneamento, e realocar os investimentos, antes urbanos para as comunidades rurais que tanto sofrem, seria um ganho muito grande beneficiando a quem mais precisa, apontou Favacho.

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