Mais de 40 profissionais de hospitais e das vigilâncias são treinados sobre investigação de óbitos maternos e infantis
Programação aprimora a coleta de dados que são repassados ao Ministério da Saúde para elaboração de políticas públicas.
Profissionais estão discutindo formas de investigar os óbitos
Nesta quarta-feira, 12, a programação da Oficina em Vigilância do Óbito Materno e Infantil teve continuidade com discussões sobre busca de dados em prontuários, abordagem familiar e estudo de casos já registrados no Amapá. A ação acontece no Centro de Ensino Profissionalizante Josinete Oliveira Barroso (Cepajob).
O treinamento reúne cerca de 40 profissionais de hospitais públicos e privados e das vigilâncias municipais e do Estado e se estende até esta quinta-feira, 13. A interação entre os grupos viabiliza a definição de estratégias e o planejamento de ações efetivas que impactem na redução da mortalidade materna e infantil no Amapá.
O coordenador de Epidemiologia de Laranjal do Jari, Abenai Barbosa de Souza, explica que o município já trabalha os critérios para evitar os óbitos maternos ao promover suporte para as gestantes durante o pré-natal, porém, ainda é preciso reforçar os métodos de abordagem e identificação da mortalidade.
“Viabilizar acesso ao atendimento de saúde não basta, é preciso saber o motivo das mortes materna e infantil, o que faltou, como o município poderia ter agido para evitar”, concluiu Abenai.A gerente do Centro de Informações e Análise da Situação de Saúde da SVS, Diovana Alberto, comentou que essa interação entre os municípios tem gerado saldo positivo.
“Em dois dias de evento conseguimos avançar bastante sobre a qualidade da informação dos óbitos para definir estratégias e planejar ações efetivas que contribuem para adoção de medidas de redução da mortalidade materna e infantil no nosso estado, o evento sem dúvida atingirá sua proposta”, disse Diovana.A superintendente da SVS, Margarete Gomes, citou que a oficina vem trabalhando aspectos essenciais para a saúde de mães amapaenses e seus recém-nascidos.
"Uma rede de assistência bem preparada e com pontos de atenção identificados; fazer o planejamento da gravidez e acompanhamento pré-natal de qualidade, para reconhecimento mais rápido de fatores de risco e equipes de saúde treinadas são muito importantes para evitar a mortalidade materna e infantil, por isso estamos fortalecendo as discussões sobre o assunto”, mencionou Margarete.
Confira a programação desta quinta-feira, 13:
- 8h - Palestra: Apresentação da Ficha síntese e Codificação
- 8h20 - Palestra: Análise de Evitabilidade
- 8h40 - Grupos de Trabalho: Preenchimento de ficha síntese
- 10h15 - Intervalo
- 10h30 - Palestra: Comitê de Mortalidade Materno
- 11h - Socialização Grupos de Trabalho
- 12h - Encerramento
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