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Abertura do Ciclo do Marabaixo atraiu mais de 5 mil pessoas em celebração às tradições afro-amapaenses

Evento foi uma prévia dos festejos que iniciam neste sábado, 8, e seguem até o mês de junho, com apoio do Governo do Amapá.

Por Jamylle Nogueira
03/04/2023 00h17

Derrubada de mastros marcou o último dia de eventos

Apresentações culturais, shows artísticos e encontro de bandeiras marcaram o último dia de abertura oficial do Ciclo do Marabaixo, que encerrou no domingo, 2. Durante três dias, mais de 5 mil pessoas estiveram no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos para celebrar as tradições das comunidades negras do Amapá.

Ao som das caixas, os grupos marabaixeiros dançaram durante a encenação da derrubada dos mastros, que foram erguidos de forma simbólica ainda no primeiro dia de evento. O público também pôde degustar comidas e bebidas, como a tradicional gengibirra, e assistir ao show de Verônica dos Tambores.

A diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, detalhou que a abertura foi uma prévia dos festejos do Ciclo do Marabaixo, que inicia neste sábado, 8, e segue até o mês de junho.

“O Governo do Estado, além de fomentar a cultura, cumpre o papel de educar a sociedade com uma central que reúne todos os elementos do nosso marabaixo”, explicou

A marabaixeira Solange Costa, representante da Comunidade Folclórica Campina Grande, disse que a abertura oficial representou toda a alegria e tradição do ciclo.

“É a primeira vez que temos uma produção como essa. Aqui, podemos ver toda a sensibilidade em retratar toda nossa tradição do Marabaixo. Ficamos felizes em ver tantas pessoas vindo prestigiar esse momento e conhecer um pouco do que rola durante todo o ciclo”, destacou Solange.

Riqueza cultural

O biólogo, Tibério de Oliveira, é paulista e veio até o Amapá a trabalho. Ele revelou que já tinha provado a gengibirra porém, nunca tinha contemplado o evento.

“É a primeira vez que venho em um evento como este, tão rico de cultura, história e tradição. Estou impressionado com a dimensão desta festividade e pretendo voltar mais vezes pra tomar gengibirra e dançar o Marabaixo”, descreveu Tibério.

Os estandes foram representados pelas associações culturais Berço do Marabaixo, Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau, Campina Grande, Zeca e Bibi Costa (Azebic) e Santíssima Trindade de Casa Grande.

O evento teve como tema principal: “Fé, Tradição e Resistência”, e contou pela primeira vez com a Central do Marabaixo, um espaço com todos os elementos da cultura marabaixeira, como o mastro, a murta, o caldo, a gengibirra, as saias rodadas e as blusas floridas. Toda a programação teve o apoio do Governo do Amapá.

Patrimônio cultural

O marabaixo é a mais autêntica manifestação cultural amapaense e, em novembro de 2018, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan).

O Ciclo do Marabaixo é o período dedicado aos rituais que se iniciam no Sábado de Aleluia e seguem até o chamado Domingo do Senhor, primeiro domingo após a celebração de Corpus Christi – este ano, de 8 de abril a 11 de junho.

 

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