‘A Central é um espaço que fortalece ainda mais o marabaixo’, diz conselheiro de Cultura

Fábio Souza é neto do Raimundo dos Santos Souza, o mestre Sacaca, um dos precursores da cultura afro-amapaense

"A Central do Marabaixo é uma grande oportunidade para o público conhecer os elementos da nossa maior manifestação cultural", disse o conselheiro Fábio Souza, representante da cadeira do Marabaixo no Conselho Estadual de Cultura (Consec).

O espaço instalado pelo Governo do Amapá no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, no Laguinho, reuniu os elementos tradicionais das comunidades negras do estado, como a murta, o mastro, fotos históricas, artefatos religiosos e iguarias como a gengibirra e o cozidão.

O local funcionou durante os três dias de abertura do Ciclo do Marabaixo 2023, que ocorreu de sexta-feira, 31 de março, a domingo, 2 de abril, com uma programação que evidenciou a tradição, os costumes, dança, artesanato, vestimentas, bebidas e a gastronomia.

O conselheiro visitou os estandes dos barracões nos dois primeiros dias de evento. Ele tem na veia o "DNA marabaixeiro", pois é neto do saudoso Raimundo dos Santos Souza, o mestre Sacaca, um dos precursores da cultura afro-amapaense.

Além de eleito para representar o segmento, Souza também faz parte de um grupo de marabaixo integrado exclusivamente por jovens. O conselheiro de Cultura diz que a Central foi uma oportunidade para os mais novos conhecerem e se apoderarem da cultura marabaixeira.

“A Central reuniu os grupos realizadores do Ciclo do Marabaixo. A realização desse evento demonstra sensibilidade e respeito ao criar esse espaço, oportunizando a sociedade amapaense a conhecer nossa cultura e que agrega e fortalece muito mais os marabaixeiros”, concluiu.

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