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"É gratificante poder ajudar bebês e mamães", diz maior doadora do Banco de Leite Humano do Amapá

Desde setembro, a técnica em enfermagem Jozimara Lima, de 27 anos, já doou 34 litros do produto para o Hospital da Mulher Mãe Luzia.

Por Redação
16/12/2021 15h52

Não é preciso ter uma superprodução para ser uma doadora, qualquer quantidade de leite doado ajuda muito.

O sentimento de gratidão em poder ajudar bebês e suas mães é o que prevalece para a técnica em enfermagem Jozimara Lima, 27 anos, que, atualmente, é maior doadora do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital da Mulher Mãe Luzia. Segundo a instituição, a voluntária já doou 34 litros do alimento desde setembro. 

Mãe do pequeno Dominic, 3 meses, Jozimara conta que descobriu o trabalho do Banco de Leite após ter problemas para amamentar o filho. Ela ainda ressalta que a doação não atrapalha em nada o dia a dia e os cuidados com o bebê.

“Lá me ajudaram muito e deram orientações sobre a forma correta de amamentar. Como eu já tinha um excedente na produção, me falaram também sobre a doação e como poderia ser feita. É gratificante poder ajudar outros bebês e mães que não conseguem produzir o alimento como eu posso para o meu filho”, disse.

O BLH, atualmente, faz uma campanha em busca de mais voluntárias para garantir a manutenção do estoque durante as festas de fim de ano - quando muitas doadoras aproveitam o período para viajar. O alimento é essencial para os 42 bebês que estão internados na Mãe Luzia.

A coordenadora do BLH, Darcineyde Dias, explicou que não é preciso ter uma superprodução como Jozimara para ser uma doadora, já que qualquer quantidade ajuda muito.

“A voluntária pode tirar o leite em qualquer momento do dia ou da noite, na quantidade que ela puder, não tem um volume mínimo para coletar, pode ser um dedo de leite ou metade de um frasco, vai depender da produção e do tempo disponível dela. Se uma doa meio frasco e outra mãe faz o mesmo, juntas podem alimentar todos os bebês que estão precisando de leite”, reforçou.

Como ser doadora

Para tornar-se uma doadora de leite ou receber orientações sobre amamentação, a interessada por ir até o Banco de Leite Humano, que funciona 24 horas, na esquina da Av. FAB com a Rua Jovino Dinoá, no bairro Central. Outro meio de ajudar é por meio do número (96) 98115-9018, que também é WhatsApp. Lembrando que os servidores podem atender a domicílio.

A doadora precisa ter em mãos o cartão de pré-natal. Caso seja necessário, testes rápidos poderão ser refeitos.

Ao ser aprovada, ela faz um cadastro e recebe orientações sobre assepsia da mama e cuidados com o armazenamento do leite.

Com as informações repassadas, a doadora pode tirar o próprio leite e entregar os recipientes no Banco de Leite ou requisitar que a equipe de captação busque o produto na residência.

A rota do carro do Banco de Leite recolhe as doações às segundas e terças-feiras na zona norte de Macapá, e nas quartas e quintas-feiras a Zona Sul. Na sexta-feira é a vez do município de Santana que também possui um posto de coleta no Hospital Estadual de Santana (HES), onde as mamães podem buscar orientações sobre amamentação e requisitar o cadastro como doadoras.

Caso a doadora esteja com quadro suspeito ou confirmado de covid-19, é necessário aguardar o desaparecimento completo dos sintomas e requisitar liberação médica para retornar as doações.

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