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Mostra científica e cultural: estudantes desenvolvem projetos para enfrentar os desafios do século XXI

Alunos da Escola Maria do Carmo Viana produziram trabalhos sobre temas como combate ao racismo, educação ambiental e empreendedorismo sustentável.

Por Caroline Mesquita
10/12/2021 19h06

Além de explicar sobre as medidas de prevenção e tratamento para IST, Kayk também instruiu sobre a visualização de células no sangue

A Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos, localizada na zona norte de Macapá, realizou nesta sexta-feira, 10, a primeira Mostra Científica e Cultural após o início da pandemia e abordou o tema: “O jovem em busca de habilidades para o século XXI”.

Segundo Sara Alves, uma das professoras coordenadoras da ação, o objetivo é preparar os alunos para enfrentar um mundo em constante transformação, além de incentivá-los à produção científica.

“A mostra contempla todas as áreas de conhecimento e abrange todos os estudantes da Maria do Carmo. Nosso intuito é despertá-los para as habilidades que vão desenvolver nas suas trajetórias, abrindo os olhos deles para o mundo”, comentou a professora. 

O estudante Kayk Lucas Cavalheiro, de 17 anos, concluiu no seu projeto de pesquisa “Eu preciso fazer o teste de HIV/Aids?” que cerca de 15,8% dos estudantes da Maria do Carmo, que possuem vida sexualmente ativa, estão mais vulneráveis a terem infecções sexualmente transmissíveis, dentre elas HIV/Aids.

“Aplicamos questionários e ficamos preocupados com esse resultado, pois mostra que os estudantes se colocam em risco, pois muitos iniciaram agora a vida sexual e não usam preservativos. Concluímos que há muita falta de informação e é necessário mais orientação na escola, um diálogo mais aberto”, enfatizou Kayk.

Outro projeto apresentado foi o “Não precisa ser negro para lutar contra o racismo, precisa ser humano” das estudantes Thaina Fonseca e Jadriane da Silva Lopes. As meninas fizeram um vídeo mostrando depoimentos de pessoas que sofreram racismo. Depois, pregaram cartazes na escola contra o racismo e suas consequências.

“Queremos que o racismo seja combatido na escola sempre, e não lembrado apenas no mês da consciência negra”, pontuou Jadriane.

Júlio César Gomes e Wanny Furtado estudam a 2ª série do ensino médio e desenvolveram o projeto “Sabão Ecológico: reutilização de óleo de cozinha”. Com 5 litros de óleo de cozinha usado, os estudantes produzem mais de sete quilos de sabão caseiro.

“A gente descartava muito óleo em casa, então pensamos em uma forma de reaproveitá-lo. Eu uso o sabão em casa, mas  a Wanny vende na casa dela e consegue tirar um dinheiro extra”, explicou o aluno.

Os projetos foram avaliados por professores convidados de outras escolas. Seis quesitos foram observados: apresentação do estudante pesquisador; emprego de recurso para apresentação; domínio técnico sobre o assunto; clareza na apresentação; qualidade da discussão e desenvolvimento do diário de bordo.

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