Governador e representantes de igrejas evangélicas discutem novas medidas de proteção à vida adotadas pelo Estado 

Encontro entre o chefe do executivo estadual e líderes religiosos aconteceu no Palácio do Setentrião.

O Amapá ocupa a classificação de risco alto para infecção por covid-19 e, por isso, o Governo do Estado adotou novas medidas de proteção à vida, que foram discutidas nesta terça-feira, 9, pelo governador Waldez Góes e representantes de igrejas evangélicas. 

Encontro entre o chefe do executivo estadual e líderes religiosos aconteceu no Palácio do Setentrião. 

As atividades religiosas tornaram-se essenciais após o chefe do Executivo instituir a lei reconhecendo a importância do papel da igreja para o enfretamento à pandemia – com cultos seguindo as medidas de prevenção, como uso de máscara, distanciamento e disponibilização de álcool no ambiente. 

Assim, as igrejas podem funcionar 24 horas, porém, diante do novo cenário e o alto risco de infecção, os líderes religiosos se comprometeram em encerrar as atividades antes, seguindo o horário do novo decreto, que estabelece o toque de recolher para a população a partir de 21h. 

“É muito importante o papel de liderança da igreja. Por isso pedimos esse apoio, para que os líderes religiosos dialoguem com os fiéis, sensibilizem as pessoas para aumentarmos o engajamento da população, conseguindo assim conter o avanço do vírus, resguardando a saúde de todos”, disse Góes. 

“Estamos aqui para marcharmos juntos. Nós podemos ajudar a conscientizar e contribuir para o cumprimento dessas medidas”, disse o pastor Ezer Belo das Chagas, da Assembleia de Deus. 

O pastor Josué Alves, da igreja Adventista, reforçou que as igrejas devem cumprir as medidas de segurança. 

“Temos a essencialidade, mas também estamos sujeitos às fiscalizações. Precisamos cumprir os protocolos e trabalhar em prol da sociedade”, disse o pastor. 

Na ocasião, o pastor da Assembleia de Deus de Santana e presidente da Convenção Estadual dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Estado do Amapá (Cemeadap), destacou a importância da lei que torna a atividade religiosa essencial e a necessidade das medidas de proteção à vida. 

“É uma lei importante e de grande reconhecimento do governador. Temos muitos casos de idosos que não querem tomar vacina e a nossa voz enquanto liderança é muito importante para trazer a tranquilidade e segurança para a população, por isso também vamos reduzir os horários dos cultos como medida de prevenção”, informou Ezer Belo. 

Góes segue reunindo com representantes da sociedade para dialogar sobre as medidas preventivas e a necessidade do engajamento de todos. Esta semana já reuniu prefeitos, empresários e agora lideranças religiosas.

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